O Inter apresentou na noite desta quinta-feira no Beira-Rio o seu novo técnico, Roger Machado. Pela primeira vez de Alvi-Rubro, o novo treinador Colorado viveu nesta quinta as suas primeiras horas como comandante do clube do Povo, que foi seu rival como jogador e como técnico em toda carreira. Confira como foi a apresentação e as perguntas dos jornalistas.
DECLARAÇÕES:
Sobre estar preparado para o desafio: “É um desafio importante, do tamanho do Internacional. Me preparei para esse momento, tive muitas experiências. E me sinto plenamente preparado, sem dúvida”.
A rivalidade: "Eu vivi aqui no Estado e vivi essa rivalidade. A relação do torcedor é passional, ele é apaixonado por seu time e compreende o jogo. O processo é natural visto a paixão do torcedor pelo seu clube."
Sobre sua características como treinador: "Penso que uma das características da minha personalidade é criar bons ambientes para que a gente possa trabalhar. Eu sou aberto aos atletas porque entendo que preciso trabalhar pra eles."
"Quando o campo está funcionando, não é só a tática, mas também a capacidade de gestão do ambiente."
"Muitos jogadores com uma boa relação com a bola, uma estrutura tática muito bem definida, uma avaliação que pode ser evoluída."
Sobre a possível vinda de Abel: "Eu não conversei com a direção sobre o Abel Braga. Profissionais que venham agregar valor com o peso que eles tem, são muito bem-vindos."
Sobre quando começaram as conversas com o Inter: "Os contatos iniciaram depois dos confrontos contra o Juventude. O que me levou a decisão, que não foi fácil de tomar, entendi como uma grande chance, como treinador que deseja treinar a seleção brasileira".
Sobre acreditar se ainda é possível ter conquista na temporada: "Uma das razões da decisão pela vinda é por acreditar que a temporada ainda não acabou e pode acabar com conquistas. Eu quero conquistar títulos com o Internacional."
Grande oportunidade da carreira: "É uma grande oportunidade na minha carreira, é um momento muito importante pra mim. O Internacional, junto com o grupo de jogadores, pode me proporcionar uma conquista."
A pressão por conquistas: "Evidente que o tempo sem conquistar títulos influencia o ambiente externo. E por isso, gerando pressão interna. Não há como garantir que isso não invada o ambiente, o jogador é movido por talento e confiança. Ao mesmo tempo que a pressão pode ser um empecilho, pode ser um fator que ajude o time a conquistar títulos. Tudo depende de como podemos lidar com isso."
Sobre o Inter de Coudet: "Não só do elenco, mas também dos treinadores, nós acompanhamos muito. Enfrentei o Coudet em 2016 e conhecia sua estrutura."
Preferências táticas: "A única preferência que eu tenho na minha estrutura de futebol é a linha de 4. A opção de ter jogadores de lado ou não dão opções de profundidade para o jogo. No Juventude em determinados momentos joguei com um tripé e com dois atacantes."