Segundo informações do jornal Correio do Povo (via jornalista Fabricio Falkowski), o conjunto de denúncias apresentado pelo Ministério Público e aceito pela Justiça em novembro do ano passado apresenta um cálculo exato do valor que teria sido desviado pelos dirigentes da gestão de Vitorio Piffero, segundo as investigações do próprio MP. A denúncia número 1, que trata somente do “Núcleo Finanças e Patrimônio”, contabiliza que foram retirados exatos R$ 12.885.179,26 dos cofres do Inter entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016.
Na denúncia número 2, do “Núcleo Futebol”, os supostos danos financeiros são bem mais modestos. Segundo os documentos entregues à Justiça, o então vice-presidente de futebol Carlos Pellegrini teria ficado com a quantia de R$ 248.999,00 em uma série de negócios, como as contratações de Réver (zagueiro), Paulo Cézar (lateral) e Ariel (centroavante) e as renovações de contrato de Alisson (goleiro) e Cláudio Winck (lateral). O total dos desfalques, portanto, chega a R$ 13.134.178,26.
Na esfera criminal, o processo envolvendo os ex-dirigentes, além de alguns empresários, está a cargo da 17ª Vara Criminal de Porto Alegre. Desde o início da pandemia, não houve movimentações ou despachos. Mas é na esfera civil que o clube deve buscar um ressarcimento em processo que correrá em paralelo ao criminal. Os atuais dirigentes colorados tratam com reserva o assunto, mas Medeiros colocou como "questão de honra" ingressar com a ação ainda durante a sua gestão. Ou seja, até dezembro.
Agora, segundo o portal, a direção tem o que precisava e alguma referência para tentar reaver a verba supostamente desviada em 2015/16. Ação na esfera civil correrá em paralelo à criminal