Um dia antes da classificação do Boca no campeonato argentino, após o empate sem gols contra o Talleres, em Córdoba, o técnico Miguel Angel Russo, em entrevista coletiva, relatou seus sentimentos em relação ao confronto decisivo pelas oitavas de fina Copa Libertadores contra o Internacional, em La Bombonera, nesta quarta (9), às 21:30. Confira os principais trechos:
“Estamos tranquilos sabendo que o primeiro objetivo é o Inter. No futuro gostaríamos (de jogar uma final com o River), mas falamos do presente, respeitando todas as equipes que estão na Copa Libertadores. Se for aceito, seja bem-vindo. Não se escolhe os rivais na Copa. Se aspira a algo muito maior como a Copa, eles virão e teremos que estar preparados ", disse Russo em entrevista coletiva no Centro de Treinamento do clube, em Ezeiza. E acrescentou: "Não falamos se o grupo precisa (de uma revanche contra o River), mas falamos do presente, que é o Inter. Desviar-se dessa meta não faz sentido hoje."
Com sua experiência na copa, Russo sabe como estão as coisas e que pensar com antecedência em uma final com o River pode ser muito perigoso. “Se tivermos a sorte de passar, teremos que focar no Racing como objetivo. A Copa Libertadores é assim. Não dá margem. Aí vêm os momentos em que tudo flui e tudo sai, mas hoje os objetivos que temos são bem claros, mas não porque não tenhamos vontade (da final com o River), mas porque entendemos que é assim. Tudo é muito parelho. Pelo menos temos situações difíceis, oitavas ... Se passarmos, quarta, tudo será complicado. E sem dúvida, se a ideia é estar no topo, é preciso vencer todos. Mas a gente pensa em nós, né? ”, explicou o treinador.
A EQUIPE: "A ideia é repetir a escalação de Porto Alegre. Estamos em um momento de bons níveis que podemos escolher. Todos estiveram bem, exceto Ramón. Depois procuraremos o melhor."
A ROTAÇÃO: “Quando você joga duas competições, é bom porque estávamos olhando nas duas frentes da mesma forma. Estamos vendo o que mais nos convém. Não estou preocupado com eles jogando, mas procurando o melhor para tudo. Não há regra. Como foi um ano atípico, alguns precisam de jogar mais do que outros. "
A BOMBONERA SEM TORCIDA: “A localidade sempre influencia, esta é uma Copa atípica. Em Porto Alegre vivemos outro cenário, as equipes argentina e brasileiras são as que vivem a localidade de forma diferente. É preciso saber que depende de nós e agora mais do que nunca. Tomara que possamos ter o público de novo, mas não para este jogo, para todos nós, precisamos. Para que a vida seja mais normal, mais real. Tomara que as pessoas possam voltar aos campos, mais pela vida dos argentinos do que ele sente muito o futebol ".
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