Texto por Colaborador: Redação 20/02/2020 - 17:32

O técnico do Tolima, Hernán Torres Oliveros, sabia muito bem que, diante do Inter, sua equipe deveria tirar proveito de qualquer possibilidade de gol apresentada, a fim de ir com a máxima confiança ao estádio Beira-Rio, na próxima quarta (26), em busca da vaga a fase de grupos da Copa Conmebol Libertadores 2020. Daí sua decepção, porque ele sentiu que houveram chances de atingir a meta, no final, ilusórias.

Em sua entrevista coletiva, o timoneiro  apresentou suas razões para o empate (0-0) contra os colorados, no jogo de ida da terceira fase da competição continental. E ficou claro: embora não sofrer gols em casa seja um aspecto positivo que merecesse destaque, o essencial seria ter, pelo menos, um gol de diferença, com o qual você poderia dar um jeito na capital gaúcha: onde está claro que a história será diferente.

"Não fiquei satisfeito porque o time fez o mérito para vencer o jogo. Tivemo chances claras, mas ainda assim estou feliz com esse grupo humano (...) Demos mais chutes no gol rival. O time terminou fisicamente bem. Fizemos um grande esforço e continuaremos a melhorar. Tomaremos decisões, lá o mundo virá sobre nós, mas temos um grupo de corajosos ", disse Torres Oliveros, confiando nas capacidades de seu grupo.

O treinador dos 'Musicais' explicou qual era a idéia em seu esquema de jogo, no qual contou com Ómar Albornoz e Andrey Estupiñán como extremos, e Francisco 'El Divino' Rodríguez na frente do ataque. Mais tarde, ele teve que fazer variantes, com a entrada de jogadores como Daniel Cataño, Luis Miranda e o hondurenho Roger Rojas, em busca de uma reviravolta que lhe permitisse sair em vantagem, que não aconteceu.

"Planejamos um jogo em que não poderíamos dar a bola para eles. E no segundo, entregamos a eles, no que provaram ser muito fortes. Tinha que tapar a saída dos laterais e as vezes ficavam livres. A ideia era ter eles controlados, como tivemos na maior parte do jogo, porque são desequilibrantes nas alas", explicou o treinador.

"A debilidade é que não marcamos. Em jogos de 180 minutos, temos que fazer a diferença ... O grupo fez um ótimo trabalho e merecíamos mais sorte no resultado, mas é assim que o futebol é. Tivemos uma intensidade significativa no primeiro tempo e sabíamos que o ritmo não aguentaria o jogo inteiro ", afirmou.

"Nos últimos 15 minutos, demos espaços e a idéia era gritar, acordar as pessoas. A equipe correu, entrou e lutou. Temos que reconhecer nosso grupo humano pelo sacrifício e pela atitude em campo. A partida foi de zero a zero e restam 90 minutos para esta partida em Porto Alegre ".

Enquanto isso, Torres e seus comandadmos devem pensar no Junior de Barranquilla, rival no próximo sábado.

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