Texto por Colaborador: Redação 11/09/2024 - 10:15

As conversas diárias entre o técnico Roger Machado e o elenco do Internacional têm sido essenciais para o crescimento da equipe na temporada. O volante Thiago Maia explicou como a postura de Roger tem influenciado a confiança e o comprometimento dos jogadores, ressaltando a importância das palavras do treinador: “O Roger tem conversado muito conosco, seja com o grupo, seja individualmente. Ele se preocupa em deixar tudo bem explicado. Isso tem sido notório nos jogos. Nos treinos, ele para bastante e tenta passar a ideia. Tem dado certo.”

Thiago também comentou sobre sua própria evolução no Inter. Ele descreveu o início como desafiador, mas agora se sente mais ambientado e solto no time: "O início foi bem difícil pelo vai, não vai. Eu já tinha dado a palavra que viria. Agora estou mais leve, solto, ambientado. Conheço todo mundo, a cidade." Para ele, a adaptação ao esquema tático de Roger, atuando como segundo volante ao lado de Fernando, tem sido positiva. "Minha característica é de primeiro volante de marcação, mas o Roger encontrou essa forma de eu chegar mais próximo à área. Consigo chegar, finalizar, dar um passe. Tem dado certo", destacou.

O volante também expressou sua admiração pelo companheiro Fernando, com quem divide o meio-campo. “Quando perdemos a bola, vemos o Fernando e ficamos despreocupados porque ele sabe os atalhos. Temos um grande jogador para atuar de primeiro volante. Por onde passou, como joga, a experiência. Ele é um pilar no nosso esquema."

Thiago ainda falou sobre o espírito de luta que o time tem demonstrado, exemplificado pelo carrinho dado na área do Juventude, que resultou em um gol: "O carrinho é minha característica, roubar a bola e fazer. Foi engraçado, até comentei com o Tabata: roubei a bola e fiquei, 'e agora? Faço o quê?'. Chutei e fiz o gol." O volante prometeu que essa entrega será vista mais vezes em campo.

Além de seu desempenho dentro das quatro linhas, Thiago comentou sobre o impacto que teve fora de campo, especialmente durante a enchente no Rio Grande do Sul, quando participou de resgates e ações de ajuda às vítimas. Ele contou como a experiência o tocou profundamente: “Vi de perto muitas pessoas que perderam tudo o que construíram em 30, 40 anos. Quando cheguei, fui muito bem recebido e criei um carinho muito grande pelo Rio Grande do Sul. Não quis ajudar para aparecer, mas algo me incomodava. Comprei alimentos, depois fui com o pessoal na igreja. Comprei um jet-ski, depois um barco.”

Uma foto sua viralizou nas redes sociais, em que ele aparece carregando uma senhora nas costas em meio à enchente. Ele falou sobre esse momento: “A dona Evair ainda não consegui ver. Ela foi a um jogo, mas eu adoeci e não nos encontramos. Falamos por WhatsApp. Ela até me prometeu fazer um bolo, estou devendo uma visita.” Mesmo com o reconhecimento do público pelo ato heroico, Thiago minimizou o título de “herói” que recebeu: "Fico feliz, mas não quero esse título de herói. Quero ser conhecido como o jogador que conquistou títulos no Inter."

Falando sobre o futuro do Inter na temporada, Thiago demonstrou otimismo, mas com os pés no chão. Ele sabe que cada jogo será crucial na briga pelas competições continentais: “Cada jogo é uma guerra. Quarta será muito difícil contra o Fortaleza, mas jogaremos com a nossa torcida. O Beira-Rio é diferente, nos ajuda muito. Sempre queremos colocar o time lá em cima, fazer um bom Brasileirão e entregar o que a torcida merece. Não jogamos para perder.”

Por fim, ele reforçou o pedido aos torcedores para que não desistam do time, garantindo que a dedicação estará sempre presente: “Eu posso estar mal tecnicamente, mas sempre me doarei como se fosse o último prato, como diz o Roger. O objetivo é estar na melhor parte da tabela possível.”

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