Neste sábado, o treinador da Seleção Brasileira, Tite, foi entrevistado com exclusividade pelo O Bairrista. No quadro “Desenhando o Jogo”, o comandante da inesquecível conquista da Sul-Americana em 2008 relembrou alguns momentos daquela campanha, além de comprar o Inter daquele versus o Grêmio de 2001, onde também se tornou campeão. Confira os principais trechos relacionados ao colorado:
Primeiros meses de trabalho no Beira-Rio marcaram: “Eu tenho um momento no Internacional que é muito marcante na minha carreira. Foi difícil, pela grandeza, assumir o Inter. Um time campeão do mundo. Porém, em determinado momento, eles (dirigentes) fizeram uma reunião e falaram: ‘O mais importante aqui dentro é o Internacional. Quem não estiver adepto a essa ideia, as portas estão abertas. Aqui o clube está acima de tudo’. Aquilo foi uma fortaleza muito grande.“
Referências: “Eu sou da escola do seu Ênio (Andrade). Marca por setor. Olha primeiro a bola e depois o jogador“.
Inter de 2008 ou o Grêmio de 2001? “O Miro, meu irmão, falou com orgulho: ‘ele disse pow, que orgulho: das quatro principais equipes da história tanto do Inter quanto do Grêmio, o teu trabalho estava envolvido(...) As duas equipes são equilibradas em suas ações. O Grêmio jogava em um 3-6-1, porque o único atacante era o Luiz Mário, enquanto o Marcelinho rodava. Para fazer um 3-6-1 propondo jogo, tendo mais posse de bola, marcando alto, fazendo transições, para fazer um 3-6-1 tendo posse de bola, marcando alto, é muito difícil de fazer, já o Internacional, com uma capacidade criativa do meio para frente, deixando uma linha de quatro montada para gerar confiança. Ele era criativo de uma forma extraordinário, ele fez mais de 100 gols em menos de três meses em 2019. Ele fez 7 a 0 num primeiro tempo de final de Campeonato Gaúcho. No intervalo eu disse aos jogadores: não quero que toque para o lado e vire o rosto, quero respeito. São duas equipes marcantes na minha carreira.“
Há chances de convocação para Thiago Galhardo? “Com idade não há preconceito“.