Texto por Colaborador: Redação 11/05/2021 - 15:12

O Deportivo Táchira-VEN estreou na Libertadores com importante vitória sobre o Olimpia-PAR, de virada, por 3 a 2, resultado que alimentou grandes expectativas no público venezuelano. Os dois confrontos seguintes, porém, impuseram dupla de derrotas para os tachirenses, que agora buscam rápida reação para manter vivo o sonho de vaga nos mata-matas, como revela Oscar Castro, jornalista venezuelano  entrevistado pela Rádio Colorada projetando o confronto. 

“Táchira vai para seu segundo jogo como mandante, e depois já espera o Always Ready-BOL, também aqui em San Cristóbal. Para sonhar chegar nos mata-matas, tem que somar pontos. A partida contra o Inter é exigente, mas nada está escrito que o Inter já ganhou. Vamos ver como o Táchira vai se sentir como local, se mostra seu potencial.”

Ídolo aurinegro, o atacante Edgar Pérez Greco seguiu a mesma linha de raciocínio em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (10/05). O atleta, capitão do Táchira e descendente de fundadores da equipe, reconheceu as dificuldades da partida, mas reforçou a importância de uma boa atuação dentro de casa.

“Sabemos da magnitude da partida, vamos enfrentar um grande rival, mas estamos em casa, e queremos fazer as coisas certas. Será uma noite inesquecível no Pueblo Nuevo, infelizmente sem o apoio da nossa torcida, mas sentimos o amor e confiança deles. Não apenas nas ruas, mas também nas redes sociais.”

Os consecutivos tropeços a nível continental não possuem muitas semelhanças no roteiro que apresentaram dentro de campo. Afinal, se a derrota para o Inter foi entendida como inquestionável, o tropeço de 2 a 0 para o Always Ready, na Bolívia, deixou um gosto amargo à torcida aurinegra, que encontrara motivos, ao longo do jogo, para sonhar com um melhor resultado.

“Aquela derrota de 4 a 0 mostrou o mérito e a grandeza do Inter no confronto. Porém, no jogo de La Paz, esperávamos, e me parece que o Táchira merecia, um melhor resultado. Quando estava 1 a 0, faltou calma e precisão nas poucas oportunidades que teve, enquanto o primeiro gol saiu de um lateral, e o segundo um pênalti bem duvidoso" disse Oscar Castro.

Em relação aos nomes que iniciaram a partida de duas semanas atrás, no Beira-Rio, Michel Covea desponta como provável novidade na formação tachirense. O atleta, contudo, pode não ser a única mudança promovida pelo técnico Juan Domingo Tolisano no meio de campo, de quem se espera postura mais combativa para esta terça-feira.

“Uma mudança poderia ser, numa linha de contenção, um terceiro volante, mas que seja misto. Assim, teríamos Covea desde o início, trabalhando com Góndola, e uma linha com Cova, Flores e um terceiro, Velasco ou Zalzman. Zalzman é um volante misto, que tem saída e marcação. O Velasco é um volante de marcação, que não tem saída.”

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