Contrariada, a CBF divulgou a paralisação das rodadas 7 e 8 do Brasileirão, na quarta-feira (15), após pedido de 15 clubes da Série A por conta da tragédia que segue ocorrendo no Rio Grande do Sul. Nos bastidores, a entidade que comanda o futebol no país, cedeu à pressão, mas subiu o tom em debate com os times.
Segundo informações da ESPN Brasil, a Confederação acredita estar eximida de qualquer culpa de calendário caso algum clube reclame na frente. Na visão da entidade, o acúmulo dos jogos será um problema causado pelos times que pediram a suspensão das partidas neste momento.
Ademais, a paralisação só ocorreu graças ao triunfo da Liga Forte Futebol, maioria entre os times da Série A, que atualmente se encontra mais distante da própria CBF. Ainda segundo apuração, a CBF não tratava paralisar a competição como opção. Tanto é que Ednaldo Rodrigues está fora do país e havia marcado um Conselho Técnico para resolver tais questões apenas para o dia 27 de maio. E ceder à pressão de tais equipes foi algo que deixou a cúpula da entidade bastante irritada.
Quais clubes se posicionaram a favor da paralisação?
Atlético-GO
Atlético-MG
Athletico-PR
Bahia
Botafogo
Criciúma
Cruzeiro
Cuiabá
Fluminense
Fortaleza
Grêmio
Internacional
Juventude
Vasco
Vitória
Flamengo, Palmeiras e São Paulo se posicionaram contra a paralisação de forma pública, mas não responderam formalmente o ofício enviado pela CBF. O Corinthians não se manifestou em nenhum momento oficialmente e nem respondeu ao ofício. Já o Bragantino, por nota oficial, disse ter sido a favor da pausa. No entanto, o Massa Bruta diz ter sido ignorado pela CBF na relação.
Caso não haja mudança, o Campeonato Brasileiro volta no dia 1º de junho, na 9ª rodada.