Texto por Colaborador: Redação 23/01/2020 - 23:30

A "Era Coudet" iniciou com o pé direito nesta quinta-feira (23), no encerramento da 1° rodada do Gauchão 2020, no estádio Alfredo Jaconi. Com gol de Thiago Galhardo, o Clube do Povo venceu a ex-touca alviverde por 1 a 0, com uma formação predominantemente reserva. Após um primeiro tempo bem disputado e um segundo abaixo, o Internacional somou uma vitória importante levando-se em conta que a primeira fase do estadual é de tiro curto, com apenas cinco rodadas. Ainda que seja cedo demais para se exigir muito, deu para perceber alguns lapsos do novo conceito de equipe que se almeja no Beira-Rio. 

Com o resultado, o Inter soma três pontos e está em primeiro no Grupo A, ao lado do Ypiranga. O próximo desafio - dessa vez com força máxima - será no Beira-Rio, diante do Pelotas, no domingo, às 19h. 

A etapa inicial foi interessante, ainda que a falta de capricho tenha se destacado em quase todas as subidas ao ataque. Somando 7 finalizações contra apenas 3 dos donos da casa, o Inter encarou um Juventude agressivo que dificultou as coisas nos primeiros minutos. Todavia, essa postura mudou após a expulsão e o gol de Thiago Galhardo, em pênalti claro, muito comemorado pelos atletas vermelhos. Um Inter ainda claramente desentrosado conseguiu mostrar algumas ideias do novo treinador - principalmente nas jogadas abertas pelas alas - e chegava com qualidade, mas quase sempre sem finalizar com precisão. Por outro lado, o time de Coudet ofereceu brechas nas linhas adiantadas da defesa e se safou de sofrer o empate na chance mais clara do jogo, aos 36 munutos, desperdiçada por Bruno Alves na cara de Lomba.

No segundo tempo, o Internacional pouco agredia o Juventude - que mesmo sem conseguir criar efevitamente - incomodava na marcação e na saída rápida. O Colorado levava o duelo em 'banho-maria' até os 24 minutos, quando Chacho mexeu na equipe com as entradas de Lindoso e Cuesta. Ainda perto dos 35, o time da Serra ameaçou uma pressão e tinha um Inter completamente inofensivo no setor de ataque, arriscando-se de sofrer o empate mesmo contra 10 jogadores. A pobre etapa final ficou explícita quando os alvirrubros finalizaram apenas 7 vezes, a melhor delas somente aos 43 (com Sarrafiore), 44 (Marcos Guilherme) e 45 (Thiago Galhardo) do segundo tempo, muito pelo grande desgaste e desespero caxiense nos instantes finais. 

DESTAQUE POSITIVO: PEDRO HENRIQUE / SARRAFIORE

DESTAQUE NEGATIVO: WELLINGTON SILVA

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