Texto por Colaborador: Redação 12/05/2025 - 06:00

O Internacional atravessa um dos momentos mais delicados da temporada. A goleada por 4 a 0 sofrida diante do Botafogo, no último domingo, escancarou um padrão que vem se repetindo jogo após jogo: a defesa alvirrubra simplesmente não consegue se sustentar.

Nos últimos seis confrontos, o Inter foi vazado 15 vezes — uma média de 2,5 gols sofridos por partida. Números alarmantes para um clube que, semanas atrás, teoricamente era cotado para brigar na parte de cima da tabela. Agora, já é apenas o 13º colocado no Brasileirão e começa a se preocupar com a parte inferior da classificação.

A sequência recente inclui derrotas para Nacional-URU (3 a 1), Juventude (3 a 1, mas com falhas defensivas), Corinthians (4 a 2), Atlético Nacional (3 a 1) e, por fim, o atropelo sofrido para o Botafogo (4 a 0). A única exceção foi contra o Maracanã-CE, em um jogo sem gols sofridos.

Além da média altíssima de gols levados, outro dado chama atenção: em seis das últimas sete partidas, o Inter saiu atrás no placar. Foram jogos contra Palmeiras, Grêmio, Nacional-URU, Juventude, Corinthians, Atlético Nacional e Botafogo em que o time colorado precisou correr atrás do resultado — quase sempre, sem sucesso.

Essa vulnerabilidade defensiva também marca um feito negativo: o Inter não sofria uma goleada por quatro gols de diferença no Campeonato Brasileiro desde 2021, quando caiu por 5 a 1 diante do Fortaleza. Agora, repete o vexame contra o Botafogo, mais de três anos depois.

A fase ruim ainda coincide com um velho problema recorrente no Beira-Rio: a queda de rendimento nos meses de calendário apertado e decisões. Em 2023, foi Mano Menezes quem balançou. Em 2024, Coudet. Agora, em 2025, Roger Machado entra na lista dos treinadores pressionados justo no ponto chave da temporada, com jogos em série aliados sem semanas de descanso. Todos eles viveram turbulências nesta mesma época do ano — e só reagiram quando o Inter ficou com o Brasileirão como única prioridade no segundo semestre.

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