Segundo informações do jornalista Douglas Demoliner, via GaúchaZH, o setor administrativo colorado segue trabalhando com o objetivo de capitalizar o patrimônio do clube ao máximo, visando a obtenção de recursos excedentes em 5 projetos que estão sendo conduzidos pelo vice-presidente de negócios estratégicos, João Pedro Lamana Paiva. São eles a reforma do Gigantinho, a construção de duas torres na área do Estádio Beira-Rio, a utilização do Centro de Eventos como restaurante e a construção do CT em Guaíba.
"As construções dos prédios no pátio do Beira-Rio fazem parte de um projeto criado em 2006 e que passou por muitas alterações ao decorrer dos anos, sendo negado em 2012. Em 2019, houve aprovação e, desde então trabalhamos para obter todas as licenças necessárias. O objetivo é viabilizar a rentabilidade do patrimônio do clube. Esse projeto está tramitando na Câmara. Temos feito reuniões sobre as necessidades do meio ambiente. Em março, foi marcada audiência pública para o dia 7 de abril. Infelizmente, teve de ser cancelada por conta da pandemia", explicou o dirigente vermelho.
Medindo 81 e 130 metros de altura, dentro de uma área de 25 mil m², os prédios serão construídos ao sul do complexo Beira-Rio, onde atualmente existe um estacionamento. Um seria destinado ao uso residencial e outro ao comercial, com o complexo Beira-Rio se adaptando às reformas da orla do Guaíba.
Após as aprovações, a ideia é abrir concorrência para a construção das torres e negociar com as empresas a cedência de espaços para a vencedora. Porém, essa etapa será realizada mais para frente, visto que o projeto ainda segue nos trâmites de regularização junto à Prefeitura.
Por outro lado, a reforma do Gigantinho está muito mais avançada. Com três propostas de empresas interessadas em bancar as obras, cabe agora ao Conselho Deliberativo aprovar uma candidatura para que o processo possa prosseguir e transformar o Gigantinho em arena multiuso para shows, espetáculos, eventos de lutas, futsal, jogo de tênis entre outros eventos. Entretanto, de acordo com matéria do CP em Abril, o negócio renderá pouco dinheiro ao SCI, com a melhor propostas gerando apenas cerca de R$ 360 mil por ano aos cofres do Inter.
“O clube não ganharia muito dinheiro, mas teria o patrimônio recuperado, o que já seria um grande negócio", explicou o conselheiro Dannie Dubin, integrante da comissão de novos negócios do CD, ao jornalista Fabrício Falkowski.
Já em relação ao Centro de Eventos Arthur Dallegrave, a ideia é transformar o local em restaurante, enquanto que no CT a estratpegia é que os sócios banquem construção, avaliada em torno de R$ 70 milhões, em uma área de mais de 700 mil metros quadrados em Guaíba.
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