Texto por Colaborador: Redação 16/06/2025 - 09:03

A pressão sobre Roger Machado só aumenta no Beira-Rio. Após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, que empurrou o Inter para a zona de rebaixamento, a crítica ao trabalho do treinador colorado tomou força na imprensa gaúcha. O jornalista Cristiano Munari, da Rádio GaúchaZH e do jornal Zero Hora, foi direto ao ponto ao comentar o momento da equipe.

“Quero começar a cobrar o Inter. A gente precisa cobrar. Eu sei que o Roger é legal, que tem muitos amigos na imprensa desde os tempos de jogador, que ele é simpático, defende boas causas. Mas ele é treinador de futebol. E o time dele não joga nada”, disparou Munari.

O jornalista ainda criticou o que considera um “escudo” usado por parte da imprensa em defesa do técnico: “Ah, mas o time dele foi campeão gaúcho e está classificado na Libertadores. Ok. Mas o Grêmio fez o mesmo no ano passado e era porrada no Renato o tempo todo. Por que sempre tem uma proteção ao Roger? O trabalho é horroroso.”

Munari também lembrou que o Inter ainda não fez sequer cinco boas partidas desde a conquista do Gauchão e vive a pior campanha de sua história na era dos pontos corridos, com apenas 11 pontos somados em 12 rodadas — desempenho até pior do que o de 2016, ano do rebaixamento.

Opinião dividida dentro da própria GZH

Apesar do tom duro de Munari, nem todos dentro da GZH enxergam Roger como o principal culpado. Um colunista do mesmo grupo foi na contramão da crítica e atribuiu os problemas do Inter principalmente à falta de qualidade do elenco.

“O Inter despencou para a zona da morte e um pequeno grupo de torcedores começou a pedir a saída do técnico Roger Machado. Claro que o técnico também tem sua parcela de culpa, mas o maior dos problemas está na falta de qualidade no grupo”, escreveu o Guerrinha.

Na análise, ele destacou que a fragilidade do elenco fica evidente nas substituições. “Isto fica muito claro na hora das trocas, quando os jogadores que entram não entregam nem perto do que aqueles que saem.”

Momento é de alerta total no Beira-Rio

Com o clube no Z-4 e afundado em desconfiança, a pausa do Brasileirão poderia representar um alívio, mas virou um período de dúvidas e pressão. Enquanto a diretoria analisa os próximos passos, parte da torcida já começa a pedir mudanças.

No meio do fogo cruzado, Roger Machado precisa encontrar respostas. E rápido.

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