Texto por Colaborador: Redação 20/06/2020 - 18:45

A rádio Bandeirantes conversou neste domingo com Lúcio, Campeão da Copa do Mundo de 2002 e bi da Copa das Confederações, em 2005 e 2009, com a Seleção, Lúcio surgiu para o futebol no Inter, com título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 1998. O zagueiro também se destacou na Alemanha, onde foi multicampeão no Bayern de Munique e Bayer Leverkusen, e na Itália, na Inter de Milão. Ao final da carreira, o defensor teve passagens por Palmeiras, São Paulo, Gama e Brasiliense. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Vida atualmente: "Estou em Brasília, meus familiares estão aqui. Consigo ter conforto junto deles. Estamos na quarentena, só saindo em casos de extrema necessidade"

Sobre sua chegada ao Inter: "São coisas que somente o futebol oferece. Tomamos 7 a 0 (pelo Guará), mas fiz um bom jogo. Tive a felicidade de ficar um ano emprestado ao Internacional na sequência".

"Depois, tive a chance de me firmar no Inter, e de mostrar o meu futebol no Brasil e no mundo. Fui eleito um dos melhores zagueiros do Brasileirão de 2000, e consegui chegar na seleção".

"(2000) Foi um ano muito bom para o Inter, principalmente para os mais jovens, que conseguiram se destacar. Foi nesse ano que alguns alemães vieram assistir a jogos, e consegui chamar a atenção deles".

Seleção Brasileira: "A seleção teve uma turbulência nas Eliminatórias (para a Copa de 2002), tiveram várias mudanças na comissão. E isso serviu de motivação para o torneio, principalmente para jogadores como o Ronaldo".

Sobre a Copa de 2002: "O importante foi nosso time crescer durante a competição. Fomos melhorando, aperfeiçoando, e chegamos na reta final com mais confiança. Isso foi fundamental para o título, além da união do grupo. O grupo ficou praticamente dois meses junto, e nunca houve brigas. Isso foi importante, e nos ajudou a fazer a diferença dentro de campo".

"Era um time com dedicação para exercer a tática proposta. O sistema de três zagueiros foi mérito do Felipão. Permitia que os laterais chegassem ao ataque, foi um esquema que tirou o melhor dos jogadores. O Felipão soube usar muito bem as peças que tinha, esse foi o grande mérito para ele conquistar a Copa do Mundo".

Sobre a passagem no Bayer Leverkusen: "Conseguimos chegar à final da Champions League, o que foi um grande passo, principalmente para um clube que não estava acostumado com isso"

Sobre a passagem na Inter de Milão: "Foi a passagem de maior sucesso. Digo que, depois da Copa do Mundo, a Champions League que conquistei lá foi o título mais importante da minha carreira".

Sobre os zagueiros da dupla Gre-Nal: "Todos são excelentes zagueiros. O Geromel chama a atenção pela qualidade, pela técnica que tem. O Cuesta, para mim, é um dos melhores zagueiros do Brasil. Ele tem uma ótima técnica, marca muito bem, é bom no alto. Tem um estilo de jogo disputado, de contato, mas sempre buscando a bola. O Kannemann também tem característica de pegada. Não é um zagueiro muito técnico, é aquele 'zagueiro zagueiro'"

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