Texto por Colaborador: Redação 22/04/2020 - 18:00

Na terça-feira o atacante colorado Marcos Guilherme participou do programa "Troca de Passes" do canal SporTV. O jogador falou sobre o trabalho do argentino Eduardo Coudet e também comentou sobre outros assuntos. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Sobre o trabalho de Coudet: "A impressão nossa é a melhor possível. Nossa equipe tem muita intensidade, não para um minuto. Durante o treinamento ele nos cobra o dobro. Tem um esquema muito claro, com dois atacantes e quatro no meio-campo. Recebemos algumas críticas no início, porque tínhamos muito volantes, mas ele nos chama de meias.Lindoso, Musso e Patrick eram tachados de jogadores mais de marcação, e hoje eles têm aprendido a construir mais. A expectativa é a melhor possível. Pena essa pausa porque a equipe vinha evoluindo, mas sabemos que foi por um motivo maior"

Dificuldades financeiras com a crise do coronavírus: "Com certeza estamos muito cientes disso, nós conversamos diariamente. Quando cheguei ao Inter, ouvi muito sobre união entre diretoria e jogadores. Sabemos que em alguns clubes isso é um pouco difícil, mas o que vi aqui foi uma união muito forte de jogadores e diretoria, resolvendo problemas em conjunto. Dessa vez não vai ser diferente. Temos muita abertura com os dirigentes e o presidente. Sabemos da situação do mundo e que todos os times vão sofrer com a parte financeira."

"O que mais queremos é ajudar o clube a encontrar uma solução que seja boa para todo mundo. Lógico que talvez a gente tenha que ceder um pouquinho, é normal, mas estamos muito conscientes disso. Não só os jogadores, mas os funcionários, que muitas vezes não são lembrados, e nós conversamos muito com eles sobre o quanto importante é essa parte financeira para eles. Com certeza a gente tem conversado para entrar num melhor acordo para jogadores, funcionários e clube.

Possibilidade de não haver concentração dos times após a pausa por conta da pandemia: "Acho que é muito questão de costume e confiança. Temos uma fama não muito boa aqui no Brasil, de não dormir à noite, às vezes de sair.Hoje em dia o jogador está muito mais profissional e mais consciente do que pode e não pode fazer. Se não nos cuidarmos fora de campo, o rendimento vai refletir ali dentro. Se for o caso de não ter a concentração, acho que todo jogador vai ter a consciência e descansar. É o nosso trabalho, estamos expostos para todo o mundo.

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