Texto por Colaborador: Redação 29/01/2021 - 17:00

Moisés foi o escolhido para a entrevista coletiva nesta sexta-feira (29), projetando o duelo frente o Bragantino, no próximo domingo, no Beira-Rio. Respondendo às perguntas sobre Renato Gaúcho e elogiando Abel, o lateral se mostrou focado no próximo desafio vermelho, evitando projetar qualquer coisa além do "jogo a jogo". Confira suas declarações:

ENTREVISTA

TEXTO

"Não me considero um líder do grupo. Estou a pouco tempo. Temos o Dourado, Lomba, Cuesta, Patrick... tem gente a mais tempo. No vestiário é um momento nosso que tento passar motivação para os meus companheiros. Sei que viralizaram nas redes sociais minhas falas, mas eu não me considero um líder do grupo".

Ambiente e Abel Braga: "Nosso grupo é muito bom. Nosso momento também. Abel sempre pede pés no chão e diz que não ganhamos nada ainda. Temos muitos adversários difíceis pela frente. Os mais experientes também cortam o "oba-oba" do grupo e com as postagens nas redes sociais".

"Estou tendo oportunidade de mostrar meu futebol e ajudar. Abel me deixa bem à vontade dentro de campo. O lateral primeiro tem que marcar. Estou treinando as bolas paradas no dia-dia e, fico feliz, que tenham resultado em assistências".

"Na chegada do professor Abel, tive a oportunidade de apresentar o meu futebol. Estou conseguindo ajudar os meus companheiros, tanto na parte ofensiva quanto defensiva, estou conseguindo dar cruzamentos com qualidade.  O professor Abel conversa muito com nós jogadores e quando eu recebi a oportunidade, ele falou pra eu fazer o que eu sei. É claro que eu cresci, estou evoluindo e fico feliz com isso (...) Hoje a gente já sabe o que o Abel pede, nós já sabemos o que temos que fazer dentro de campo."

Provocação de Renato Gaúcho: "Sobre o Renato, vocês conhecem ele. Ele pode falar o que quiser. O Gre-Nal já passou. Nós vencemos o jogo. Buscamos um resultado importante. Quanto ao Renato, vocês conhecem bem ele e ele pode falar o que quiser. Estamos focados no Bragantino e isso não vai mudar".

Momento: "Estou muito feliz no Inter. Nunca escondi isso de ninguém. Somos líderes do Brasileirão. Sabemos que temos 6 finais. Vamos jogo a jogo. Essa é a nossa briga desde o começo da competição. E vamos até o final (...) Quando eu cheguei ao Inter na categoria de base em 2012, lembro que meu treinador era o Clemer. A minha passagem foi boa."

Jogos restantes: "Não pensamos no jogo contra o Flamengo. Está longe. Estamos olhando para o Bragantino. Jogo a jogo. Nosso grupo está fechado, pés no chão, sabemos da dificuldade que iremos encontrar (contra o Bragantino)."

"A temporada tem sido diferente sem o torcedor. É difícil, pois nós nunca passamos por isso. Eles fazem muita falta. Ainda mais nessa reta final. Eles são nosso combustível. A gente sente o torcedor nas redes sociais. Eles tem ido no hotel dar incentivo. Isso é importante. Estamos felizes com o que construímos até aqui. Queremos manter isso. Estamos na briga pelo título e os últimos jogos não podem ser diferentes. Queremos ser campeões.'

Sonho pelo título: "Nosso único objetivo nunca mudou. Nem Coudet e nem com Abel. Queríamos o título. Cada um tem seu jeito e método de trabalho. Oscilamos. Ele chegou e ficou afastado por COVID. Chegou em meio a decisões. Demoramos a entender o que ele queria implementar".

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