Texto por Colaborador: Redação 13/12/2021 - 00:00

O árbitro de vídeo foi um dos temas mais comentados do Brasileirão 2021. Depois de muitas críticas sobre o excesso de intervenções nos jogos nas duas primeiras edições com a ferramenta, a competição teve a menor marca de paralisações nas partidas desde 2019, quando começou a ser utilizada.

O Espião Estatístico, do GE, contabilizou 720 interrupções de jogo, sendo 605 com escuta do ponto eletrônico e 115 com ida à telinha na beira do gramado. Para efeito comparativo, em 2020 foram 962 paralisações. O número representa uma queda de 25% no número de vezes em que os jogos foram parados pelo VAR.

Na comparação com as outras edições, o Brasileiro de 2021 teve a rodada com o menor número de paralisações até aqui. Na 33ª rodada, foram contabilizadas apenas nove interrupções nos dez jogos para escuta do VAR, uma média menor que uma paralisação por partida, algo inédito em uma rodada até então.

Em 2021, o VAR foi responsável por 154 mudanças de decisão no campo de jogo no Brasileirão. Foram 96 após o árbitro ir à telinha e 58 pelo ponto eletrônico. Esse é o menor índice desde a implementação do árbitro de vídeo no campeonato e corresponde a uma redução de 18% em relação à edição passada.

Apesar da diminuição no número de mudanças, vale ressaltar que este ainda é um número alto de correções da decisão feita inicialmente pela arbitragem no campo. Uma média de quatro alterações por rodada. 

Como foram as mudanças do VAR no Brasileiro:
46 pênaltis marcados
37 gols anulados
22 gols confirmados
21 vermelhos aplicados
19 pênaltis anulados
3 vermelhos anulados
2 amarelos aplicados
2 erros de identificação
1 cobrança de pênalti adiantada pelo goleiro
1 impedimento marcado (sem lance capital)
3 faltas marcadas (sem lance capital)

A soma total dá 157, pois três lances tiveram mais de um lance capital alterado: um pênalti marcado e um cartão vermelho aplicado em Internacional 1 x 2 Palmeiras, dois vermelhos aplicados em Flamengo 3 x 0 Bahia e um gol anulado e um pênalti marcado em Chapecoense 1 x 2 Fortaleza. As quatro mudanças sem lance capital, incluídas na conta, estão em linha com o padrão adotado pela Comissão de Arbitragem da CBF que considera toda e qualquer alteração de decisão inicial do campo.

Outro ponto de destaque da atuação do árbitro de vídeo no Brasileirão de 2021 foi a redução de 27% do tempo total de paralisação do jogo pelo VAR. Em 2020, o tempo acumulado de jogo parado para as checagens dos lances foi de 20 horas 40 minutos e 23 segundos. Já na última edição do torneio, esse número caiu para 15 horas 10 minutos e 55 segundos. Veja as comparações abaixo:

Tempo de paralisação pelo VAR

Edições do Brasileirão Tempo médio de paralisação Tempo acumulado
2021 1min16s 15h10min55s
2020 1min17s 20h40min23s
2019 1min29s 18h37min

As 380 partidas do Brasileirão, somadas, tiveram um total de 625 horas, 10 minutos e 54 segundos de jogo. Deste tempo, foram 15 horas, 10 minutos e 55 segundos de jogo interrompido para análise do árbitro de vídeo. Este tempo de paralisação equivale a apenas 2,4% do tempo de todos os duelos da competição.

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