Texto por Colaborador: Redação 25/03/2024 - 23:45

Um Beira-Rio praticamente lotado assistiu na noite desta segunda-feira mais um papelão - que tem sido regra - na recente história do Internacional. Depois de uma atuação fraca na Serra Gaúcha, Eduardo Coudet teve uma semana inteira para treinamento, mas o que se viu foi irreconhecível, de uma insuficiência preocupante. Novamente perdendo a parte tática e sem nenhuma consistência no meio de campo, o comandante argentino assistiu uma equipe amorfa e sem sangue ser domada pelos visitantes, que se por pouco não venceram no tempo normal contariam com uma batida vergonhosa de Rober Renan, completando a cereja do bolo de absoluto FRACASSO nas duas semifinais. O Colorado, portanto, novamente não chega em uma final de Estadual e terá que se esforçar muito para recuperar a confiança da torcida, em uma temporada que de voo rasante caímos com a cara no chão.

A etapa inicial foi um completo NADA dos comandados de Chacho. Sem conseguir passar mínima confiança para a torcida em nenhum momento dos 45 iniciais, a lerdeza no pontapé inicial já dava indícios do que nos reservaria, com o SCI sendo completamente encaixotado pela estrategia de Roger Machado. Explorando a vantagem de uma meia-cancha bem robusta e contra-ataques em velocidade, o Papo poderia muito bem ter saído com mais de um gol de vantagem. No lado vermelho, duas míseras chances - Lucca e Wanderson, a melhor delas - traduzem a pobreza alvirrubra, de 5 finalizações para cada lado. Além dos inúmeros erros técnicos, uma equipe surpreendentemente assustada e desesperada deixava o confronto ainda mais fácil para os caxienses.

Na volta dos vestiários, um Inter com um descontado Enner Valencia seguiu sendo medíocre mas pelo menos pressionando mais. Nesse ritmo, acharia o gol de empate em uma jogada ensaiada, mas acabou por ai. Mesmo tendo mais de 30 minutos para a virada, uma insistente formação sem nenhuma consistência central via o Juventude jogar tranquilo em pleno Beira-Rio, para uma torcida atônita e já decepcionada. O cenário ficaria ainda pior quando Maurício, resumindo o psicológico inexistente dos jogadores, conseguiu ser expulso em um lance amador, isso depois de perder um gol feito, a única chance realmente perigosa na etapa final. Vendo as penalidades se aproximarem, Chacho completou uma semifinal desastrosa ao escolher Robert Renan para bater o pênalti, com o inexperiente e balaqueiro defensor fazendo uma cobrança ridícula, fechando com "cereja de bolo" uma eliminação imperdoável e até merecida. Foram risíveis 8 finalizações em 90 minutos, mas desta vez sem Alemão, Lara, Baralhas e Luiz Adriano, como na temporada passada.

LANCES DO JOGO 

DESTAQUE POSITIVO: ROCHET

FICOU DEVENDO: ROBERT RENAN, MAURÍCIO, ALAN PATRICK, ARANGUIZ E COUDET 

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