Benitez chegou ao Inter em 1977 carregando consigo a pesda alcunha de “herdeiro de Manga”, dois anos depois viu sua fama ser completamente revolucionada. Daquele que estaria à sombra de um ídolo, entrou para o rol de craques perpétuos do Colorado. De herdeiro, criou um legado. Ao final de 1979, o paraguaio podia se orgulhar de ser o goleiro que jamais perdeu.
‘Campeão Invicto’, sem perder uma única partida no Brasileirão. Graças, entre outros, a Benitez, que com seus milagres se eternizou como o único goleiro titular na história do principal certame nacional a permanecer uma edição inteira sem sofrer mais gols do que o arqueiro rival. Atualmente, o paraguaio é Embaixador do Inter em seu país natal, e falando a Rádio GreNal nesta quarta (5), projetou o duelo frente o Olimpia, clube justamente que o revelou para o futebol, em 1971, além do momento do Internacioal sob a tutela de Migue Ramirez:
Duelo desta 3° rodada do Grupo B: “Eu não acredito que o Olimpia venha jogar muito aberto. Acredito que vai ser aquele Olimpia precavido. Vai ser um time fechado no início do jogo”.
Trabalho de Ramirez: "Futebol é resultado. O Inter é muito grande. Acho que ele (Ramírez) é jovem, vai precisar de tempo e tem uma base muito boa (...) A maneira como jogamos contra o Juventude preocupa muito. Não da só pra culpar o campo, a atitude também prejudica. Então hoje tem tudo pra mostrar um bom trabalho".
Lembranças: “O que eu mais gostava do Beira-Rio na minha época era a Coreia. Éramos uma família, a torcida e o time. Eu tinha um carinho especial pela torcida”.