Texto por Colaborador: Redação 07/05/2020 - 12:55

Nesta quinta-feira pela manhã, Nelson Marchezan Júnior, prefeito de Porto Alegre falou a respeito da crise com a pandemia do Coronavírus e da situação do futebol e deixu claro a sua preocupação com um possível retorno. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Momento atual com a pandemia: "É um momento de muita angustia, tristeza e incerteza. Algo que nunca foi vivido."

Dificuldade social: "Não fui eleito prefeito pra proibir as crianças de ir pra escola, pra dizer que as empresas precisam parar. Trabalhamos muito pra cidade, para o proveito de todos, e agora temos que restringir tudo isso que foi feito."

"Um dos ensinamentos é aproveitar mais os momentos de contato que temos com as pessoas. Hoje, não podemos marcar nada, nem sequer pra tomar um chimarrão."

Relação com os clubes: "Temos um apreço a nossa relação com os dirigentes de Grêmio e Inter. Temos muito orgulho dos clubes. Temos dois campeões do mundo na cidade. Eu sempre valorizo muito isso nas viagens que faço."

Sobre o retorno dos treinos: "O decreto liberou o condicionamento físico, sem contato. Está liberada a atividade para profissionais. É importante para os atletas que estejam com a capacidade física em dia."

Situação da pandemia: "Tivemos o primeiro óbito há um mês e meio. Ele circula fácil e rapidamente. O vírus ainda está chegando no Brasil, ainda não atingimos o pico. Em Porto Alegre estamos, pelo menos, retardando a sua propagação."

"Vamos ter o resultado dessas novas práticas daqui a, mais ou menos, um mês. Lá, vamos saber se precisamos recuar ou seguir com as medidas."

Dificuldaded de imaginar um retorno do futebol: "Imagina jogadores disputando uma bola durante 90 minutos, com muitas pessoas fazendo parte do processo, no entorno. Conseguimos imaginar que teremos todos os cuidados?"

"O vírus não vai ir embora, vai seguir aqui. Não conhecemos ele ainda. Não devemos ter uma vacina ainda em 2020. Eu não aceito que pessoas não tenham acesso a leitos na cidade."

Sobre a possibilidade de retorno aos jogos: "Não temos como afirmar nada. Cada agonia no seu dia."

Teses dissonantes: "Existe uma tese de que o vírus vai matar o mesmo número de pessoas independente de isolamento e que já estamos na reta final, mas essa tese contraria 98% do mundo. Os países que já tentaram ir contra, tiveram problemas."

"Vale a pena participar de uma "peladinha" de final de semana e arriscar levar algum problema pra dentro da nossa casa? Temos que fazer escolhas em relação aos riscos que realmente precisamos correr."

Possível flexibilização: "Vamos flexibilizar, mas com todas as medidas obrigatórias para preservação da saúde."

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