Texto por Colaborador: Redação 14/06/2025 - 04:00

A derrota para o Atlético-MG, por 2 a 0, marcou o fim da primeira parte do Brasileirão para o Inter e serviu como estopim para uma onda de fortes críticas ao técnico Roger Machado. A repercussão negativa na imprensa ganhou força nas últimas horas e acirrou o debate sobre o futuro do comandante no Beira-Rio — mesmo com a direção garantindo sua permanência.

O jornalista Marinho Saldanha, por exemplo, foi direto ao contestar a falta de cobrança ao treinador:

“Parece que é proibido criticar o Roger. Ele tá insistindo no mesmo erro e afundando o bom trabalho que fazia. Por que tanta gente tenta proteger ele? Por que não foi assim com os outros? Coerência não existe… O Inter contrata o Oscar Romero pra ser reserva do Alan Patrick. Não tem o Alan Patrick e não entra o Oscar Romero. Começa com três volantes iguais e depois põe o Yago Noal. Eu nunca vou entender.”

Thiago Stormovski também destacou a situação do Inter em comparação a outros grandes clubes do país:

“Inter, São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Botafogo, Fluminense e Atlético-MG. Todos com calendários semelhantes e três competições para disputar. Só um está na zona de rebaixamento. Com exceção do São Paulo, todos estão acima dos 10 primeiros. Até quando essa vai ser a justificativa?”

Apesar da pressão crescente, o clube reforçou que Roger segue prestigiado. De acordo com informações divulgadas por Leonardo Moll, o Inter mantém confiança no trabalho do treinador, embora reconheça que os resultados recentes ficaram abaixo do esperado. A direção avalia que as muitas ausências por lesão influenciaram diretamente o desempenho da equipe, e por isso descarta uma troca no comando neste momento.

Já o comentarista Guerrinha, da Rádio Gaúcha, apontou para um problema mais amplo, além da comissão técnica:

“Uma derrota com gosto amargo. O Inter até criou, mas parou no goleiro do Galo. Fica claro que o elenco carece de mais qualidade para sonhar alto.”

O Inter só volta a campo em 12 ou 13 de julho, contra o Vitória, no Beira-Rio, pela retomada do Brasileirão. Até lá, a comissão técnica e a direção precisarão lidar não apenas com o planejamento da intertemporada, mas com a crescente pressão da mídia e da torcida sobre o trabalho de Roger Machado.

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