Texto por Colaborador: Redação 17/05/2020 - 16:45

A rádio Gre-Nal conversou na tarde domingo com alguns dos protagonistas Colorados na histórica conquista do Mundial de Clubes em 2006, na vitória sobre o Barcelona por 1 a 0. O ex-presidente Fernando Carvalho, o goleiro Clemer e o técnico Abel Braga falaram um pouco sobre algumas memórias e revelações dos bastiores. Confira os principais trechos.

TEXTO

Fernando Carvalho

"Me lembro até hoje do Abel falando pra confiar na vitória, pra confiar na ideia dele, que tudo daria certo."

"O Barcelona ter vencido por 4x0 o América do México me assustou. Fiquei temeroso. Mas depois, conversando com o Abel, fui vendo os espaços que o clube mexicano dava e vendo que a gente não daria. Assim, me tranquilizei."

"Fernandão já chegou protagonista. Marcou um gol histórico no primeiro jogo, em Grenal. Ele foi mostrando a liderança, se tornou capitão, foi ganhando em importância até o Mundial."

"Quando cheguei no clube, o primeiro jogador que pensei em contratar foi o Adriano. Talvez já fosse uma premunição."

Abel Braga

"Escuto sempre o discurso do Fernandão no vestiário e me arrepio. Um jogo contra um adversário fortíssimo, mas a confiança do grupo era grande. Essa confiança do líder e do grupo todo fez a diferença."

"A gente mudava a maneira de jogar sem substituir. Isso muito graças a cultura tática do Fernandão."

"Era muito difícil no um pra um levar vantagem sobre o Ceará. Ele sabia que o Ronaldinho sempre levaria pro meio. Combinamos pra ele chegar muito firme, mas sem dar porrada. Não podia dar mole."

"A semifinal do Mundial foi contra um time que era forte, que vinha disputando a competição há cinco anos, com o mesmo grupo praticamente, com o mesmo técnico. A responsabilidade era nossa. Esse jogo foi muito complicado."

Clemer

"Fernandão era um pouco de tudo. Um líder, parceiro, que puxava tudo pra cima, amigo de todos. Ele foi fundamental para o nosso título. Foi um ícone pra aquele grupo. Ele era diferenciado."

"Nossa confiança era muito grande. A gente sabia que seria contra um gigante, mas a maior tensão foi no primeiro jogo, pela obrigação. Contra o Barcelona, a responsabilidade não era mais nossa."

"Nosso nível de concentração era muito grande. A gente sabia da dificuldade, mas a gente sabia também que tínhamos chego ali com mérito. Era todo mundo dar tudo e mais um pouco pra atingir o objetivo."

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