Texto por Colaborador: Redação 13/09/2022 - 00:00

Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, o ex-goleiro formado no Celeiro de Ases, Renan, relembrou alguns momentos da carreira. 

Atualmente treinador do time sub-17 do Barra FC-SC, Renan teve uma carreira bastante vitoriosa pelo Internacional, pelo qual faturou o bicampeonato da Conmebol Libertadores (2006 e 2010) e o Mundial de Clubes (2006).

Ele foi subiu aos profissionais em 2004 antes de estrear no ano seguinte sob o comando de Muricy Ramalho contra o Juventude. Em entrevista publicada pelo portal, ele avaliou alguns desses momentos, confira abaixo:

Estreia nos profissionais: "Foi muito marcante porque atuei em um momento mais complicado pelo time depois pelo Brasileirão. Joguei depois o Mundial sub-20 pela seleção brasileira e fomos semifinalistas, perdendo para a Argentina do Messi, que estava começando. Foi o único jogo que sofremos gols".

Reserva de Clemer em 2006: "Foi especial porque estar presente nesta década vitoriosa. O lado torcedor também foi bacana ver o Inter ser campeão. Cada detalhe foi pensado, e o Abel Braga nos mostrou os pontos fracos do Barça junto com o Fernandão e o Iarley. Era difícil, mas nosso time tinha jogadores acostumados a vencer".

2010, da euforia pela Libertadores e decepção do Mundial:  "Foi muito especial porque voltamos Sóbis, Tinga e eu na janela da Europa. Tinha outros clubes interessados, mas dei prioridade ao Inter. Foi marcante porque estava jogando e realizei o sonho de infância com os meus pais no Beira-Rio vendo meu jogo (...) Chivas era um time muito bom e o primeiro jogo era em gramado sintético fora de casa. Eles tinham uma invencibilidade muito grande, mas conseguimos a vitória. Foi importante porque na volta começamos perdendo antes de virar o placar. Agora com jogo único na final será difícil acontecer um time vencer dentro do próprio estádio (...) Nunca um brasileiro tinha ficado de fora da final. Foi muito dolorido porque tinha uma expectativa muito grande porque havíamos derrotado o Barça antes. Infelizmente não conseguimos. Se estivéssemos jogando até hoje não teríamos feito um gol no Mazembe porque a bola batia na trave e as coisas não aconteciam. Eles chegavam e conseguiram fazer os gols. Mas isso não apaga o que fizemos em Sul-Americana e Libertadores. Foi uma década especial e vencedora".

Carreira como treinador: "Desde que saí do Ceará vi que não poderia mais jogar em alto nível e vim me preparando. Fiz cursos e conversei com muitos treinadores que trabalhei. Fui entendo como era a função de gestor de atletas. Fiz um estágio no Inter e outro no Barra, que me convidou para ser técnico individual dos jogadores (...) O clube tem uma parceria com o Hoffenheim, da Alemanha, e está construindo uma estrutura ótima. Eles querem virar uma referência em formação. É muito importante começar pela base para poder dar um salto para os profissionais ter um conhecimento muito maior. Quero evoluir rapidamente e criar meu estilo de trabalho (...) Peguei ideias de treino quando estava na Europa e queria até fazer estágios, mas não consegui por causa da pandemia. Precisei parar de jogar para poder terminar o curso da CBF. Tenho vontade no futuro de pegar mais informações do futebol europeu e ser treinador de times profissionais".

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