Texto por Colaborador: Redação 12/04/2020 - 22:17

O secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, não crê em retorno aos gramados em sua totalidade em maio. Convidado do programa A Última Palavra, da Fox Sports Brasil, deste domingo (12), Feldman explicou que a entidade prefere, a partir de uma autorização do Ministério da Saúde, o retorno progressivo da modalidade. Além disso, o dirigente não descartou a retomada do futebol com portões fechados.

“Estamos sintonizados com o Ministério da Saúde, porque não há prioridade maior no país do que a preservação de vidas. Seguimos a orientação do chamado distanciamento social e aguardamos uma nova para a retomada das nossas atividades (...) Eu não definiria assim. Eu diria que o pico (da doença no eixo) Rio-São Paulo provavelmente se dará no mês de abril, primeira quinzena de maio. (…) Nós temos já uma franca elaboração de um protocolo que permita que, quando a autoridade pública de saúde diga que pode ter a chamada mini aglomeração, é possível nós retomarmos progressivamente, mas claro que de maneira parcial", disse, para prosseguir:

“Eu acredito que a volta integral, que seria com as equipes treinando, já realizando seus jogos de portões abertos, me parece muito precoce dizer, mas muito improvável que isso aconteça. Eu acredito na retomada progressiva, e o presidente Rogério Caboclo tem insistido no seguinte: responsabilidade e segurança. Nós não vamos, em hipótese alguma, comprometer a saúde de nenhum elemento que faz parte do protagonismo do futebol”.

“Acreditamos que, com muito otimismo, com obediência em relação ao que aconteceu nos outros países do mundo, e trazendo essa experiência, além do extraordinário trabalho do Ministério da Saúde, a gente vai poder acompanhar uma nova determinação que nos permita preservar ao máximo o calendário brasileiro. Eu digo isso ajustando para que possamos ter a possibilidade de encerrar os campeonatos estaduais, retomar os campeonatos nacionais paralisados e iniciar os que estavam na expectativa de se começar. E como? Achamos que existem expedientes que podem ser acrescentados e adaptados. A diretoria de competições tem trabalhado nos mais variados cenários”, finalizou.

Veja a entrevista completa:

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