O ex-atacante colorado, Paolo Guerrero, repete seus passos em Corinthians, Flamengo e Inter: saindo pela porta dos fundos.
Embora fosse uma situação que não podia ser descartada, deixar acontecer assim, causou um pouco de surpresa. Paolo Guerrero foi até o estádio Cilindro, retirou seus pertences, cumprimentou os colegas e se despediu. Ele deixa o Racing. Seu tempo em Buenos Aires foi mais dor do que glória.
O peruano chegou ao último mercado de transferências para o Racing como um jogador consagrado, mas um nível que deixou algumas dúvidas (principalmente por conta de uma lesão ligamentar e da passagem pelo Avaí, onde não fez nenhum gol...). O técnico Fernando Gago deu chances para ele, teve como 9 por um tempo, mas nunca teve o desempenho esperado. Por isso passou de reforço a substituto em questão de meses.
Três gols em 22 jogos é pouco para um jogador nove do seu calibre. Marcou um pela Libertadores (contra o Ñublense), outro pela Liga Profissional (Unión) e o restante pela Copa Argentina (contra o General San Martín). É aí que suas estatísticas terminarão. Fala-se, inclusive, que o Alianza Lima seria seu próximo destino, após passagem pelo Rio de Janeiro, onde mora.
A verdade é que o peruano de 39 anos perdeu o lugar com Maxi Romero, titular de Gago e com quem o Racing conseguiu prolongar o empréstimo até ao final do ano. E como Guerrero busca mais continuidade, decidiu cortar o vínculo com a Acadé e buscar outros rumos.
A mídia peruana, claro, ecoou as notícias do dia, informando que Paolo está deixando o Racing, mas ainda sem dar mais detalhes sobre seu futuro, embora o Alianza Lima já esteja analisando a situação. A partida de quarta-feira contra o San Lorenzo poderia ter sido a última de Guerrero no país vizinho: ele fez muito pouco e o que foi gerado, o árbitro não anotou pênalti que Campi lhe deu aos 49'.
Via Ole