Taison, atualmente atuando pelo PAOK, da Grécia, voltou a falar sobre o Internacional em uma entrevista concedida à Rádio Gaúcha. Durante a conversa, o meia formado no Celeiro de Ases expressou o desejo de retornar ao Beira-Rio para se despedir, assim como seu amigo D'Alessandro fez. Além disso, o ex-camisa 7 abordou novamente as polêmicas envolvendo sua participação na greve de jogadores no ano passado devido ao atraso nos pagamentos dos direitos de imagem, negando ter sido o "líder" do movimento. Taison também confirmou que, no início de 2023, sugeriu reduzir seu salário para continuar no SCI. Confira os principais trechos:
Retorno ao Inter: “Em 2021, tive a oportunidade de jogar e fui muito feliz. Não tinha um elenco tão forte como o atual, não fizemos um bom Brasileiro e saímos de competições importantes, mas foi muito importante para mim, pois se tratou da minha volta. Mas 2022 não foi bom para mim. Não consegui jogar, tive problemas familiares que guardei para mim, e as pessoas não estavam sabendo disso. Perdi meu irmão e meu pai. Depois que o Cacique foi embora, virei reserva. Surgiram os comentários, pois eu estava ganhando tanto e não jogava, o que me magoou muito”
Episódios de greve: “O povo da internet fala que eu fui líder das coisas que aconteceram. Deito minha cabeça no travesseiro e sei que não fiz aquilo que as pessoas falam. Mas, infelizmente, eu que tomei a culpa. Fiquei também chateado pois nenhum jogador chegou em entrevista para dizer que não fui eu quem liderei aquilo. E eu falei isso para eles. Também algumas palavras que são colocadas na imprensa podem atrapalhar o ser humano”
Retorno e saída do clube em 2023: “Eu quero muito voltar ao Inter e encerrar minha carreira da maneira que o D’Alessandro encerrou. Tenho também o sonho de jogar no Brasil de Pelotas, sim, mas principalmente poder acabar como foi com o D’Ale no Inter (...) No começo do ano, fiz a pré-temporada e fiquei sabendo que não faria parte do elenco. Disse para o presidente que não me importava de baixar o salário. Mas aí me disseram que eu não iria ter minutos em campo. E por isso eu não poderia ficar me humilhando, foi quando concluí que chegou a hora de ir embora”