Texto por Colaborador: Redação 21/01/2021 - 00:00

Abel Braga concedeu entrevista coletiva logo após a vitória por 5 a 1 sobre o São Paulo, no Morumbi, pela 31° rodada do Brasileirçao 2020. Em um jogo histórico e com uma atuação impressionante, o Clube do Povo reassumiu a liderança do Campeonato e agora mira o Gre-Nal, dentro de casa, no domingo. Encerrada a partida, o comandante vermelho afastou a empolgação por título mas admitiu que o SCI tem tido "Sorte de campeão, além de projetar o enfrentamento contra o time de Renato Portaluppi. Confira suas principais declarações pós-jogo:

ENTREVISTA

TEXTO

Partida: "O São Paulo fez o que o Diniz faz todo jogo. Botou o Luan para zagueiro, colocou a equipe mais ofensiva. Aí entra a frase que eu sempre digo, que o Inter sabe sofrer"

Força da recuperação:  "Quem está dando a virada são os jogadores, é o Inter. Eu faço parte de uma engrenagem que está correspondendo plenamente. Sempre, quando se passa por um momento ruim, o que eu sempre fiz na vida, e aprendi com meu pai, era não me entregar, não cair. Os caras mais experientes que estão na imprensa são os caras com mais idade, porque vivenciaram mais situações que os jovens. Eu não só vivenciei. Isso aí eu não divido com ninguém. Não tenho 27, 28 títulos à toa".

Briga pelo título: “Nós nos colocamos no bolo, na confusão. Uma coisa é certa: foi uma atuação inteligente. Jogamos muito com a cabeça. A tomada de decisão, em quase todos os lances, foi muito boa. Eu acredito que não é uma atuação de campeão, mas estamos tendo sorte, o que normalmente um campeão tem. Vamos rezar para que ela continue (...) "Isso ainda não nos coloca com nenhum tipo de favoritismo. O resultado é anormal. Não acontece um 5 a 1 em um jogo desses, fora de casa, em qualquer situação que um dos times esteja. Nós não vamos tirar os pés do chão, e nem vamos ter ou sentir qualquer tipo de soberba. Nós temos é que, para o próximo jogo, nos concentrar muito".

"Nós sabemos da dificuldade. O que me dá impressão é que é tão complicado o futebol brasileiro que parece, e não estou faltando com respeito, que a imprensa não consegue entender isso. Você vê a dificuldade dos jogos, é uma coisa surreal. "Nós vamos trabalhar, e isso eu te garanto, porque esse é meu grupo. Lutar, se entregar até a última gota de suor em cada jogo. No final, vamos ver no que dá"

Grupos com potencial de ser campeão?: "Esperança tem. Vontade tem. Um espírito de companheirismo muito grande. [Os jogadores] estão felizes. Mas não tem um que não esteja com o pé no chão. Temos condições? Óbvio. Não vamos nos colocar em inferioridade em relação a nenhum time. Mas nós não nos consideramos favoritos, nada disso".

"Teve uns quatro ou cinco jogadores meus que fizeram 60 metros aos 35 minutos do segundo tempo. Isso eu afirmo categoricamente: o melhor preparador físico do Brasil eu tenho, que é o Cristiano Nunes".

Sobre enfrentar Renato Portaluppi e GreNal: "Grande amigo. É um cara extremamente capacitado. Tem feito um trabalho maravilhoso. Não é à toa que está esse tempo todo à frente do Grêmio (...) É uma situação um pouco incômoda para nós, pelo número de jogos que não ganhamos do Grêmio. Vamos tentar fazer muita força. Tem que jogar muito, talvez jogar mais do que jogou hoje para ter o resultado positivo. Somos grandes amigos. No Rio, nós nos encontrávamos muito. Mas não vou entrar em detalhes sobre o que nós conversamos (...) O Grêmio joga muito seguro, muito tranquilo em relação ao Inter. O Inter entra com aquele negócio que 'tem que ganhar, tem que mudar a estatística', e isso não é bom. Você sai um pouco do equilíbrio".

Yuri Alberto: "Ele tem uma coisa diferente, que poucos jogadores têm. Tem aquele jogador mais trombador, um pouco mais limitado. O Yuri é um jogador que você vê que, no tiro de meta, tem conseguido controlar a bola, passar para os colegas. O jogo passado já foi muito bom, e hoje foi excepcional. Não estou falando de gol, estou falando de performance. A evolução técnica dele com certeza é o momento de confiança que ele está e que está sendo de muita utilidade".

Sobre Fernando Diniz: "Ele não foge dos princípios dele. Essa é a maneira da equipe dele jogar. Tomou pancada até dois meses atrás. De repente, se tornou um monstro. E, agora, já estão dando pancada de novo. Espera aí, cara"

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