Texto por Colaborador: Redação 21/09/2025 - 03:19

Quem conhece os dois lados da moeda como poucos é Arilson. O ex-meio-campista que vestiu as camisas de Grêmio e Inter foi o convidado especial de Marcelo Salzano no programa Guaíba FC e analisou o clássico 448 de domingo, no Beira-Rio.

Com a experiência de quem viveu a rivalidade por dentro, Arilson não escondeu sua preocupação com o momento atual dos dois clubes. "Acredito que tanto Grêmio quanto Inter perderam um pouco da sua identidade. Por isso será um clássico muito trancado", avaliou.

Para o ex-jogador, que se assume gremista mas sempre foi profissional, o resultado mais provável é o empate. "Os dois técnicos estão balançando. Roger no Grêmio, Mano no Inter. Mas se algum for demitido, vão colocar quem? Não é o melhor caminho agora."

Questionado sobre sua trajetória nos dois maiores do Rio Grande do Sul, Arilson não economizou nas lembranças. "Foi um privilégio ter jogado clássicos pelos dois times. É algo que poucos viveram."

As recordações mais marcantes ficaram divididas entre alegria e frustração. Pelo Grêmio, uma lembrança amarga: "Meu Gre-Nal inesquecível foi a ida da final do Gauchão 1995. Tomei o terceiro amarelo e perdi a decisão no Olímpico. Até hoje brinco com o Roger sobre isso."

Já pelo Inter, só satisfação: "A final do Gauchão 1997 foi especial. Ganhamos 1 a 0 e fomos campeões. E impossível esquecer do 5 a 2 histórico também."

Sobre sua mudança de lado na rivalidade, Arilson foi direto: "Todo mundo sabe que sou gremista. Mas sempre fui profissional. Quando o Inter me convidou, aceitei sem pestanejar."

Analisando o momento atual dos times, o ex-meia apontou diferenças importantes. "Arthur e Willian vão melhorar o Grêmio, tenho certeza. Já o Inter, com Alan Patrick muito marcado, fica previsível demais. Precisa achar outras saídas no ataque."

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