Texto por Colaborador: Redação 18/09/2025 - 11:46

O jornalista Fabiano Baldasso revelou que não conseguiu dormir depois de ouvir o trecho da entrevista do volante Fernando ao programa “Bola da Vez”, da ESPN Brasil. No bate-papo, o jogador afirmou que a direção do Inter “se precipitou” com sua rescisão e que gostaria de continuar no clube, desde que pudesse tratar sua lesão no joelho em Goiânia, próximo de amigos e familiares.

A lesão aconteceu durante uma derrota para o Fluminense, antes da parada do Mundial de Clubes. Fernando garantiu que estará apto a jogar dentro de um mês, mas a diretoria, contrária ao tratamento fora do clube, sugeriu a rescisão “amigável”, aceita pelo atleta.

“Até para a incompetência há limites. A diretoria do Internacional, que nos surpreende a cada dia, arrombou esses limites. Que a direção é incompetente, a gente sabe que isso não vai mudar. Mas não precisávamos de tantas surpresas. Eu vou ser bem sincero para vocês: não consegui dormir essa noite. Eu ouvi esse áudio do Fernando ontem e isso me abalou a tal ponto que quis ouvir de novo hoje, para ver se tinha entendido errado”, afirmou Baldasso no programa “Debate Raiz”.

O jornalista acrescentou críticas à decisão da diretoria: “A diretoria do Internacional demitiu o Fernando, pois não gostou do fato do jogador querer fazer um tratamento próprio na sua cidade em Goiânia. Isso é um absurdo por vários motivos. ‘Ah, Baldasso, mas aí tu passa um exemplo para os demais’. Não. Se o Ricardo Mathias chegar amanhã e disser que quer se tratar na sua cidade igual o Fernando, tu diz para ele que primeiro ele tem que construir uma carreira como a do Fernando, principalmente na Europa”.

Baldasso chegou a sugerir que o caso poderia justificar o impeachment do presidente Alessandro Barcellos, cujo mandato vai até o fim de 2026: “O Fernando tem um processo de recuperação irrepreensível na carreira. Mas a direção espantou esse jogador do Beira-Rio. Um jogador de rara técnica. Mas não há desculpa. O jogador fala: eles quiseram comum acordo. E outra, foi um diagnóstico médico equivocado. Ele mesmo diz que em um mês poderá jogar. Isso é um escândalo. Me perguntaram ontem: ‘Baldasso, isso não dá impeachment do presidente?’. Juridicamente não. Mas deveria dar”.

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