O presidente Alessandro Barcellos conversou com o GZH, e respondeu a respeito de como foi a vinda do goleiro Sergio Rochet, que rapidamente se tornou um dos pilares da equipe Colorada dentro e fora dos gramados, além de comentar o trabalho das categorias de base do clube. Confira os principais trechos.
DECLARAÇÕES:
Como foi a decisão de trazer o Rochet em um momento que o John era destaque da equipe? "A qualidade do Rochet sempre despertou interesse e olhar para que isso pudesse acontecer. Conversamos com o Nacional e vimos a possibilidade de fazer algo adequado ao clube financeiramente. A gente pensou em qualificar o grupo trazendo um grande goleiro não apenas pela qualidade, mas também pela liderança. Foi uma decisão muito discutida dentro do departamento de futebol porque também havia esse questionamento de que tínhamos um goleiro vivendo uma grande fase. Mas pensamos no futuro, como falei na resposta anterior. O John não era nosso, e seria uma aquisição importante."
Mas foi arriscado tanto da direção quanto do Coudet de fazer a mudança na titularidade. Se cai na Libertadores com erro do Rochet, a conta seria de vocês. "O nosso (direção) trabalho é dar ferramentas para o treinador e a gente fez. A decisão de jogar ou não é dele. Ele correu esse risco, mas muito na confiança que tem nas qualidades do Rochet. É uma decisão do treinador, e cada um tem seu modo de trabalhar. Poderia ter dado errado? Poderia, mas, felizmente, deu certo e hoje contamos com um grande goleiro. Também agradecemos ao John, que tomou a decisão de ir para a Espanha, mas fez um trabalho importante com a gente."
Em relação à base, o Gustavo Grossi fala que o trabalho dele é para colher frutos daqui a cinco ou seis anos, mas como a direção avalia a formação do Inter? No começo do ano alguns jovens eram primeiros reservas do elenco, como Estêvão, Lucas Ramos, Thauan Lara, mas não corresponderam. A base está devendo? "O Inter vem há mais tempo com dificuldade para revelar jogadores. Isso passa pela necessidade de entender a dinâmica no futebol brasileiro e como as coisas estão acontecendo muito rápido na última parte da formação, sub-18, sub-20. São jogadores que você não formando são caros. Nós apostamos em jogadores mais jovens e que demoram um pouco mais de tempo. Esse é o trabalho que o Grossi manifesta que está sendo feito. Temos um "gap" de formação nas últimas categorias que fizemos investimento ou esperamos os jogadores que estão subindo darem resultado. Tivemos conquistas nacionais, mas, de fato, o mais importante é a formação. Queremos jogadores formados vencendo, mas mais importante é a entrega para o profissional."
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