Texto por Colaborador: Redação 29/11/2025 - 02:28

A goleada de 5 a 1 sofrida pelo Inter para o Vasco em São Januário nesta sexta-feira provocou reações furiosas de jornalistas colorados. Fabiano Baldasso, durante sua transmissão ao vivo, não conseguiu conter a irritação, especialmente após o quarto gol que praticamente selou o destino da equipe na partida.

A derrota colocou o Inter em situação crítica. Ultrapassado no saldo pelo Santos, o Colorado entrará na zona de rebaixamento neste sábado se o Vitória vencer o Mirassol em casa. Restam apenas duas rodadas para o fim do Brasileirão, com compromissos contra São Paulo fora de casa e Bragantino em casa.

Baldasso foi contundente em sua crítica. Para o jornalista, o momento não comporta gestos de carinho e sim cobrança severa, incluindo confronto direto dentro do vestiário. "É hora de brigar no vestiário. Se alguém vier para cima para agredir, dá resposta. Inclusive o senhor presidente Alessandro Barcellos. Você não tem a mesma condição física dos atletas, mas se der vai para cima. Apaga as luzes. Não prego violência. Mas em um ambiente de cobrança é assim. No futebol é assim. Quando tu está caindo para Série B, tu recebe cobrança e não carinho", disparou.

Alexandre Ernst, do Vozes do Gigante, foi ainda mais duro. Em desabafo publicado nas redes sociais, apontou incompetência administrativa desde julho, quando o Inter permaneceu um mês na 17ª colocação. Criticou duramente a direção por não qualificar adequadamente o elenco. "É um jogo que fede a rebaixamento. Uma derrota não apenas dura, vexatória. Que não condiz com o tamanho do Inter e que escancara o apequenamento de nosso clube", afirmou.

Ernst responsabilizou a gestão pela soberba, pela busca por inimigos imaginários na imprensa e pelo uso de ídolos como escudo. "A taça que embriaga é ludibria o Colorado como se ele pudesse ser de sapato o que já foi de chuteiras. Aliás, não deu, D'Alessandro", disparou, criticando diretamente o diretor esportivo.

O comentarista foi incisivo sobre as consequências. "Não há espaço para outra fala no Rio de Janeiro que não a de demissões e de reconhecimento de um trabalho que flerta com a Série B. Se Deus permitir - e é apenas Ele que pode nos dar qualquer alento - no dia 7 de dezembro há de se ter hombridade e deixar o clube", completou.

Ernst finalizou seu desabafo apontando a culpa exclusivamente em Alessandro Barcellos. "A culpa é única e exclusivamente do senhor Alessandro Barcellos, um encantador de serpentes que abandonou qualquer processo de gestão que o elegeu por duas vezes à principal cadeira do Beira-Rio. O clube agoniza. E isso é muito triste."

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