Texto por Colaborador: Redação 03/01/2022 - 00:00

Em 2022 a CBF passará por novas eleições pela presidência da Confederação, em ano que promete ser movimentado e que pode acarretar em mudanças no futebol.

De acordo com matéria do UOL deste fo, de semana, o foco imediato passa a ficar sobre os vice-presidentes, especialmente os que de imediato ganharam os poderes de decisão, como Ednaldo Rodrigues, presidente em exercício, Gustavo Feijó, que ficou muito mais próximo ao departamento de seleções, e Fernando Sarney, que mantém os cargos de representação internacional na FIFAe na Conmebol. Castellar Neto, Francisco Novelletto, Antonio Aquino Lopes, Marcus Vicente e o Coronel Nunes completam o quadro de VPs.

O movimento se dá pela necessidade de reorganização após o afastamento de Rogério Caboclo via Comissão de Ética do Futebol Brasileiro. Na primeira punição, por assédio moral e sexual contra uma funcionária, já confirmada pela assembleia geral composta pelas federações, veio a sanção até março de 2023. Com a segunda condenação, em processo movido na mesma esfera pelo diretor de tecnologia da informação da entidade, Fernando França, Caboclo levou mais 20 meses de punição. A soma delas extrapola o mandato, que se encerra em abril de 2023.

O vice mais velho - atualmente Coronel Nunes - passaria a ter que convocar o pleito dentro de um prazo de 30 dias para completar o mandato tampão. Dessa disputa só poderiam participar os oito vices. O colégio eleitoral, além das 27 federações, é composto pelos 20 clubes da Série A e os outros 20 da Série B.

O calendário da CBF, à luz do estatuto, permite eleição a partir de abril. Em ano de Copa do Mundo, como é o caso de 2022, a estratégia é sempre fazer o pleito antes do Mundial, para evitar que derrotas tenham consequências políticas. Essa eleição para o mandato completo de quatro anos não necessariamente se restringe aos vices. Mas o candidato precisa obter apoio por escrito de pelo menos cinco clubes e oito federações.

Apesar do poder das federações, cujos votos têm peso três, o posicionamento dos clubes ainda é uma incógnita — mesmo considerando a mobilização recente em prol da união e da formação de uma liga para organizar o Brasileirão e ter mais poder na CBF.

 

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