Reprodução TNT Sports BrasilA Confederação Brasileira de Futebol criou um grupo de trabalho para desenvolver um modelo de Fair Play Financeiro destinado aos clubes brasileiros. O objetivo é elaborar, em até 90 dias após a formação do grupo, regulamentação que será aplicada gradualmente às equipes nacionais.
A portaria foi assinada nesta segunda-feira pelo presidente da CBF, Samir Xaud. O sistema de Fair Play Financeiro, amplamente utilizado na Europa, estabelece regras para os clubes com limites de gastos baseados na receita e necessidade de quitação de dívidas em atraso, entre outros critérios.
Segundo o documento, a confederação considera necessário criar normas para garantir a sustentabilidade financeira dos clubes, mencionando inclusive "riscos" relacionados às contas das equipes.
Novo regulamento em desenvolvimento
A CBF já batizou o novo modelo de Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF). O conjunto de regras será elaborado por um grupo composto por membros da CBF, clubes das Séries A e B, federações e consultores especializados.
Ricardo Paul, vice-presidente da CBF na nova gestão, presidirá o grupo de trabalho. Os clubes têm cinco dias para manifestar interesse em participar. Caso haja muitos interessados, o próprio presidente do grupo determinará os participantes.
Definida a composição, haverá 90 dias para formalizar a proposta do novo regulamento à presidência da CBF. A intenção é que o modelo, por ser debatido amplamente, seja aprovado.
O novo sistema avaliará e monitorará as contas dos clubes, aplicando sanções quando necessário. A CBF esclarece que a implementação será gradual, respeitando condições específicas de clubes e regiões.
Tentativa anterior não prosperou
Esta não é a primeira tentativa da CBF de implantar um sistema de Fair Play. Na gestão de Rogério Caboclo, foi instituído um sistema de licenciamento que monitorava as contas dos clubes e evoluiria para regras de Fair Play. Uma proposta completa chegou a ser elaborada.
Houve resistência de clubes com problemas financeiros na época, como Corinthians e Atlético-MG, e o projeto foi abandonado.
A nova gestão da CBF identifica necessidade urgente de criar o sistema devido aos problemas financeiros dos clubes. Apenas no ano passado, houve aumento de 22% nas dívidas dos principais times, que ultrapassaram R$ 14 bilhões, segundo levantamento da Consultoria Convocados.
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