Texto por Colaborador: Redação 15/08/2025 - 03:00

O jornalista Douglas Ceconello, do GE, fez uma análise poética e contundente sobre o confronto decisivo entre Internacional e Flamengo pelas oitavas da Copa Libertadores. Em seu texto, o colunista destaca como enfrentar o Rubro-Negro se tornou uma verdadeira epopeia para qualquer adversário.

Ceconello questiona se o domínio flamenguista no primeiro tempo foi apenas resultado da superioridade técnica de Filipe Luís ou também parte da estratégia de Roger Machado para manter o Inter vivo para o jogo de volta. Para ele, provavelmente foi um pouco de cada.

O jornalista critica o pecado recorrente do Flamengo: criar poucas chances efetivas apesar do grande volume de jogo. Destacou ainda o isolamento do centroavante colorado Ricardo Mathias, "oferecido em sacrifício" contra um "exército de zagueiros", enquanto Borré e Valencia vivem momento terrível.

Sobre a reação colorada no segundo tempo, Ceconello vê como uma "espécie de levante" contra o poder técnico flamenguista. Elogia a evolução de jogadores como os laterais Aguirre e Bernabei, além de Bruno Tabata, que conseguiram controlar e até assustar o adversário.

O colunista faz uma reflexão sobre o perfil do torcedor colorado, citando poeticamente um torcedor que gritaria "dinheiro e medo nunca tivemos" - mas pondera que apenas metade da frase é verdade, já que "um pouco de medo permite a evolução e proporciona retrancas épicas".

Na conclusão, Ceconello reconhece que a vitória magra garante favoritismo ao Flamengo, mas ressalta que o Inter conseguiu voltar "não apenas vivo, mas também esperneando" para o Beira-Rio. Finaliza de forma dramática: "É para o estádio colorado que vão convergir todos os caminhos e todas as angústias. A quarta que vem começou hoje".

Categorias

Ver todas categorias

Carbonero vale o investimento de R$22 milhões?

Sim

Votar

Não

Votar

75 pessoas já votaram