Texto por Colaborador: Redação 09/04/2021 - 00:23

O CEO do Inter Giovane Zanardo voltou à falar sobre às medidas tomadas pela nova gestão visando atacar as dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição. Falando às Rádios Gaúcha, GreNal e Guaíba nesta semana, o dirigente explicou a medida explicou demissões, reiterando a necessidade de equilíbrio nas finanças de maneira urgente no Beira-Rio. Confira suas principais declarações:

Demissões: "Não tínhamos intenção e interesse em fazer esse enxugamento drástico nos custos e despesas a ponto de comprometer empregos de colaboradores que de forma respeitosa e comprometida estiveram no Internacional. Não é algo simples e não fazemos com satisfação. No entanto, às vezes é preciso ser amargo na decisão para que a gente chegue aos objetivos (finanças sustentadas) (...)  Desde que a atual gestão assumiu, algumas ações vêm sendo tomadas. Renegociação de contratos, redução de custos de toda ordem e, infelizmente, medidas mais duram também precisavam ser tomadas. Tivemos um dia muito difícil. Foi um dia que não nos traz satisfação. Ninguém gosta de desligar pessoas, mas, infelizmente, era um momento que precisava desse tipo de ação. Essa não é uma decisão isolada. A torcida colorada precisa estar ciente de que uma série de medidas estão sendo tomadas. Precisamos fazer vários movimentos, em várias frentes, para enfrentar as dificuldades que nós temos e para entregar o que nós nos propusemos, que é ter um clube competitivo e fazer isso de forma equilibrada econômica e financeira".

"Esse projeto foi apresentado para sócios e torcida que votaram e elegeram. Ele falava em redução de custos e despesas. Nos baseamos, principalmente, em dois grandes pilares: manter o protagonismo esportivo e fazer isso de forma sustentada e equilibrada e financeiramente (...) Além destes desligamentos, inúmeras ações estão sendo tomadas, renegociação com fornecedores, de contratos, adiamento de dívidas, tudo com esse objetivo (...) Não temos a intenção de fazer uma nova leva de demissões”.

Meta no futuro: "Se o objetivo é ser competitivo desportivamente, temos que cumprir uma série de coisas, entre elas manter os salários em dia. É preciso que tenhamos no orçamento o grande capitão deste processo. Tenho que olhar o orçamento e saber que ele nos permite manter o clube competitivo".

Porque jogadores não saíram e funcionários humildes sim? "É importante que se tenha ciência que existe uma questão de legislação. É diferente quando se tem um contrato firmado com prazo determinado. Se eu tenho um determinado contrato, ele precisa ser cumprido, salvo se houver um acordo ou uma saída para algum clube. É diferente a relação. Estamos atuando, sim, no grupo de atletas. Vários atletas já tiveram suas situações definidas. Estamos sempre em busca da eficiência operacional (...) Mais de vinte atletas já saíram nos últimos meses, continuamos remodelando o grupo”.

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