Texto por Colaborador: Redação 12/04/2020 - 04:00

Ao que tudo indica, mesmo que ainda sem data para acontecer, a retomada do futebol no país será sem público como medida preventiva à pandemia de coronavírus. Enquanto clubes e entidades aguardam por determinações das autoridades de saúde, os cálculos revelam que é melhor haver jogos com portões fechados do que nada

Isso porque o impacto da receita de bilheteria está longe de ser o mais volumoso nos orçamentos. Entre os 13 principais clubes da Série A 2020, que também estavam na elite em 2018, o item corresponde, em média, a 8% da receita bruta do futebol. No Inter beiram ao 5% (ainda que também impacte indiretamente no número de associados, que costumam ir aos jogos). 

Todos perderão um pouco por conta da realização das partidas sem público, mas também é ponto comum que a receita com bilheteria representa apenas uma pequena parte das arrecadações dos clubes. Logo, ter jogos garante a preservação de outros ganhos, principalmente da televisão.

"Embora perca algo de bilheteria, você não perderia receitas de direitos de transmissão, de patrocinadores. Isso acaba tendo um peso ainda maior. É uma discussão clara. Todo mundo entende que deve voltar quando houver aval das autoridades sanitárias. E poderá ser sem torcida. Se os órgãos disserem que existe segurança para voltar sem público, que voltemos. Melhor do que esperar mais', opinou o presidente do Vasco, Alexandre Campello, em matéria publicada pelo Extra, da Globo do RJ.

No resto do mundo, tal panorama se repete. De acordo com o jornal Bild, a Liga Alemã de Futebol planeja o retorno da Bundesliga para o início de maio. No entanto, haverá um limite de pessoas envolvidas na organização dos jogos, com a entrada de apenas 239 profissionais, jogadores e gandulas. A medida determina que serão 126 pessoas dentro e fora do estádio como jogadores, treinadores, médicos, emissoras de TV e quatro gandulas oficiais. Além de 113 pelo estádio, com profissionais responsáveis pelo serviço de segurança e jornalistas, que cobrem as partidas. Os organizadores do Campeonato Alemão seguem aguardando a próxima decisão do governo e dos órgãos de saúde.

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