Texto por Colaborador: Redação 29/07/2020 - 18:00

Eduardo Coudet avaliou o triunfo em Alvorada vendo "coisas muitos boas mas que se pode melhorar", deixando claro que qualquer evolução - necessariamente - só vira com os jogos. Falando após a vitória por 2 a 0 sobre o Aimoré, Chacho deixou claro que prefere jogar com dois centroavantes e não garantiu um time completamente titular no fim de semana, quando o Colorado recebe o Esportivo, pela semifinal do returno, dizendo que "jogará quem estiver melhor". Confira suas declarações aos jornalistas após duelo válido pela 6° rodada do returno do Gauchão 2020:

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"Penso que, em termos de campo, poder jogar no Beira-Rio seria importante para nós. Creio que, hoje, a equipe se saiu muito bem. Precisamos seguir melhorando o ritmo de jogo. Não falo para tentar gerar problema, mas sim com a verdade. Falo com a verdade e com o que sinto. Vou agradar alguns e outros não, mas sou sincero. Penso que, seguramente, com melhores campos, teremos melhores espetáculos". 

Formação do ataque: "(Guerrero) é um jogador muito importante para nós. Mas sempre reitero, não gosto de falar da parte individual, sim da coletiva. Geramos muitas situações de gol. Temos de seguir trabalhando, ainda nos falta ritmo de jogo".

"Nos últimos jogos, tivemos a dificuldade de não contar com tantos atacantes, e tivemos de jogar de outra maneira. D'Alessandro e Sarrafiore jogaram ali, mas são diferentes. Peglow é um atacante que pode nos ajudar no futuro. Tanto Galhardo quando Pottker são atacantes, então têm a característica de chegar mais na área e estarem próximos em situações de gol. Sempre que puder jogar com dois centroavantes, irei jogar. Mas, para que joguem dois, é preciso ter três".

Time contra o Esportivo: "Nós vamos escolher aqueles que vão estar melhor, até para não sofrermos com lesões ou contratempos".

Quando virá o ritmo ideal? "O que mais nos falta é ritmo de jogo. E isso se adquire com as partidas. Nos dois jogos anteriores não podemos dizer que o Inter não correu. Faz 4 meses que estamos correndo. A questão é jogar. Coletivos faz duas semanas que estamos tendo. Faz duas semanas que estamos jogando coletivo. Então, tanto o ritmo de jogo quanto o sentir-se bem com a bola, a dinâmica de jogo, as partidas que irão nos dar isso".

Sobre Praxedes e João Peglow: "Têm que seguir trabalhando, são jovens. Eles vão nos ajudar dentro de uma estrutura, não tendo toda responsabilidade. Não vou apressar processos. Quando deixam de chamar os jovens pelo nome, e passam a chamar pelos milhões, começa o problema. Há uma diferença muito grande entre o sub-20 e o profissional. Podem ficar tranquilos que, tanto o clube quanto a comissão, vamos nos preparando da melhor maneira para que estejam prontos quando precisam jogar".

Saída de bola: "É uma forma de pensar ou de sentir o futebol. Eu gosto que as minhas equipes joguem desta maneira, mas seguimos trabalhando para ter uma saída de bola limpa. Seguiremos trabalhando para ter uma saída limpa, ajuda muito a equipe".

Reclamação em Bento: "Eu sou espontâneo e sincero. Me senti mal no último jogo pois não tinha muita coisa pra fazer. Quando a equipe jogar mal, vou ser o primeiro a falar que jogou mal. Quando não tiver condição mínima pra jogar, não vou culpar os atletas. Quando a equipe jogar mal, serei o primeiro a dizer que jogou mal. Mas, quando não há condições mínimas nem para tentar jogar, não vou criticar os jogadores. Eu revi o jogo passado pela televisão, e não se vê o campo de jogo de quando se pisa. Nos ajudou muito jogar aqui (CT Morada dos Quero-Queros), jogar em um bom gramado, mas nos sentiríamos mais cômodos jogando no Beira-Rio".

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