Texto por Colaborador: Redação 04/02/2021 - 13:30

O site da GloboEsporte.com conversou com o zagueiro Colorado VictorCuesta. O jogador falou a respeito de vários temas, desde a sua chegada no clube, o bom momento do Inter e a marca de jogos com a camisa Vermelha. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Marca de jogos com a camisa do Inter: "Significa muito completar 200 jogos com a camisa do Inter. É uma marca importante na minha carreira. Sou muito grato ao Inter. Espero que sejam muito mais jogos com esta camisa."

Período no clube: "Lembro cada momento que vivi no clube, desde o primeiro lá em 2017, quando fui recebido pela torcida no aeroporto até este último jogo em 2021. Sempre digo que minha carreira foi de menos a mais. Em 2017, a missão era trazer o Inter para a Série A e conseguimos. Agora estamos em um momento muito bom no Brasileiro. Sabemos que falta muito, mas estamos perto de uma conquista que pode ser muito importante na vida de todos nós."

Momentos de dificuldades: "Ao longo deste período, tive vários parceiros na zaga e consegui manter uma boa regularidade. Mesmo no início com o Coudet, nas fases prévias da Libertadores, na fase de grupos e início do Gauchão, consegui manter uma regularidade. Após a pandemia, tive uma queda no meu rendimento, mas, com muito trabalho e esforço, me recuperei. Acho que estou voltando a jogar o futebol que sempre mostrei no Inter."

O que fez para reverter a má fase: "Trabalhando. Foi um período muito difícil, mas nunca desisti, nem parei de trabalhar. Sabia que a fase passaria. Graças a Deus, consegui voltar a jogar o futebol que vinha mostrando anteriormente. Espero manter este rendimento porque é muito importante neste final de Brasileiro.

Postura do time com Abel: "Acho que o time todo se sente confortável com esta postura, forma de jogo. Pessoalmente, não sei se facilita ou não o meu estilo. Fiquei dois anos e meio no Independiente e sempre tive treinadores que jogavam com linhas altas. Foi assim que cheguei à seleção e me adaptei. Infelizmente, com o estilo do Chacho (Coudet), que é muito parecido aos treinadores com quem joguei no Independiente, tive alguma dificuldade, mas não foi pela linha alta. Tive erro próprio, culpa minha, não do sistema ou algum companheiro.

Saída do Moledo e entrada do Lucas: "O Moledo é muito importante para todos nós. Tenho formado uma grande dupla com ele, sem dúvida, um dos melhores parceiros que tive. Foi uma grande perda. O esperamos e tenho certeza que voltará ainda mais forte. Mas o Lucas tem entrado muito bem. Temos formado uma boa dupla e esperamos manter este nível. Sem dúvida nenhuma, temos muitos jogos difíceis pela frente e precisamos manter a concentração para ajudar a equipe."

Campanha do brasileiro: "Tínhamos começado muito bem o Brasileiro, mas tivemos uma queda. Passamos por momentos difíceis dentro do clube. Tivemos uma troca de treinador e demoramos alguns jogos para pegar a ideia do Abel. Mas conseguimos nos recuperar e encontrar nosso futebol. Agora vivemos um grande momento. Esperamos continuar assim porque estamos na reta final do Brasileiro. Será muito importante manter o nosso nível."

Reta final: "São muitos jogos ainda, cinco rodadas. A parte final do Brasileiro. Estamos a quatro pontos do segundo, mas não é muita vantagem. Temos que continuar fazendo nosso trabalho e tentar ganhar, como temos feito. Pensar jogo a jogo e tentar trazer mais três pontos para Porto Alegre."

Projetando a reta final: "Tento não pensar nisso. Tento ir dia a dia, treino a treino, jogo a jogo, como temos feito. Acredito muito no nosso trabalho. Temos um jogo muito difícil, em um campo muito complicado, mas vamos trabalhar para tentar ganhar mais uma partida."

Final comoFlamengo?: "Acredito que não. O jogo contra o Flamengo, obviamente, será muito importante, mas há muitos jogos complicados. Ficou nítido contra o Bragantino. Foi muito difícil para nós. Eles têm uma equipe muito boa. O Athletico-PR será muito difícil. O Sport também. Vamos jogo a jogo."

Possível conquista do título: "Seria muito importante, tanto para mim quanto para o clube. Depois de tanto tempo voltar a vencer o Brasileiro. Seria algo único. Mas é como disse anteriormente. Falta muita coisa. São muitos jogos difíceis. Temos que manter a calma e os pés no chão porque não há nada decidido."

"Faz muito tempo que o Inter não ganha o Brasileirão, desde 1979. Eu sei a história do Inter, vi esse último jogo de 1975, que o Figueroa fez o gol, o “Gol Iluminado”, mas não imagino um gol que nos dê o título. Quero fazer meu trabalho e trazer este Brasileiro para o Inter."

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