Texto por Colaborador: Redação 23/09/2022 - 15:00

Em entrevista ao portal do ge.com com uma das grandes destaques das Gurias Coloradas, Duda Sampaio, a meia-campista natural da zona rural de Jequeri em Minas Gerais, cerca de 220km de Belo Horizonte, falou sobre a sua adaptação a Porto Alegre após indicação do técnico Maurício Salgado. A adaptação não foi um problema. São quatro gols e 12 assistências em 20 jogos. Os bons números renderam mais um chamado para defender a Seleção nos amistosos contra Noruega e Itália. Confira os principais trechos.

DECLARAÇÕES:

Características: "Minha preferência é o gol. É mais gostoso. Eu procuro ajudar de forma geral. Eu brinco que falar não é meu forte, mas quando eu entro em campo, procuro falar com a bola nos pés."

"Bola parada eu geralmente bato muito bem. Chegar no ataque com passes e assistências para colocar as meninas na cara do gol. Busco evoluir na marcação e na parte física. Tenho totais condições de fazer isso".

O jogo da volta em São Paulo: "(Vestiário) Está bem tranquilo. A gente tem mostrado a capacidade do nosso elenco. A expectativa é muito boa. O coraçãozinho está batendo forte. Os dois jogos contra o Corinthians foram 1 a 1, lá e aqui, com possibilidade de vitória. Dá confiança para chegar lá e brigar. O público vai ser grande, o Corinthians é uma grande equipe. É ter tranquilidade e confiança para fazer um grande jogo."

Grande inspiração: "Eu assistia muito à Marta. É um figura sem comentários no Brasil. Mas também assisti muito ao masculino. Sou super fã do Ronaldinho e do Messi. São peças que eu cresci assistindo, por coincidência, são camisas 10. Eu peguei uma boa parte do Ronaldinho, o Messi até hoje assisto quando posso. São pessoas que eu me espelhava".

Seleção: "É manter a expectativa. Vai ser um sonho jogar uma Copa do Mundo, como foi jogar a Copa América. Eu tenho que pensar muito aqui no Inter porque a gente tem um ano muito produtivo pela frente. Cheguei lá (Seleção) em um momento em que eu estava preparada. Manter-se é muito difícil, a cada dia vou me preparar mais. Penso ser esse o ponto que eu vou buscar".

Carinho da torcida Colorada: "Tinha um cartaz pedindo uma camisa e tirar uma foto. Até poucos dias atrás eu que queria essa foto. Hoje, as pessoas estão me pedindo. É ter consciência disso. Se eu for referência, preciso me dedicar ao máximo. É prezeroso estar em campo, ter 36 mil pessoas assistindo, ter uma pessoa querendo uma foto contigo."

"Quando eu vi aquilo (estádio lotado) o coração bateu mais forte, deu um arrepio. O mais importante é que levamos como um fator que nos ajudou muito, demos o sangue - contou a sorridente jogadora."

Começo da carreira: "Eu não conhecia o futebol feminino. Eu fiz o teste e passei. Deu uma pequena confusão depois porque perdi a segunda parte. Minha mãe, insistente, começou a ligar para a diretora para eu fazer o teste. Ela aceitou. Fiquei uma semana em período de teste e depois fiquei um ano no América-MG. No ano seguinte, já tive o meu primeiro contrato profissional".

Chegada ao Inter: "O Inter me procurou no ano anterior, mas eu tinha renovado com o Cruzeiro. Quando eu vim para cá, fiquei na expectativa de buscar títulos. Desde as primeiras conversas, foi enfatizado que o clube busca títulos. Com o decorrer dos anos, o Inter foi sempre subindo. Foi um dos principais pontos que me trouxeram até aqui".

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