Texto por Colaborador: Redação 31/05/2020 - 15:30

A rádio Bandeirantes conversou neste domingo com Arnaldo Cezar Coelho, árbitro do Gre-Nal do Século. O ex-apitador relembrou alguns momentos do clássico e fatos que fizeram história em um dos johod que ficou para a história como o mais importante e decisivo entre os clubes. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Recordações daquela temporada: "1989 foi o meu último ano de arbitragem, e eu ainda não havia apitado um Gre-Nal. E esse é o tipo de jogo que todo árbitro quer estar".

Sobre apitar em Porto Alegre: "Eu pegava o vôo um pouco antes. Ia na Tristeza, comer uns coraçõezinhos em uma churrascaria. Depois ia tranquilo para o jogo".

O técnico gremista: "O Minelli era um técnico que separava a equipe pelo tamanho, queria caras altos e fortes. Ele nunca me deu trabalho, mas sabia que o time dele jogava muito usando o corpo".

O técnico Colorado: "Já o Abel Braga, como técnico, nunca me deu trabalho. Mas, como jogador, ele era trabalhoso. Da sobrancelha pra baixo, tudo era canela".

Como apitar um clássico: "Gre-Nal é um jogo que precisa estar focado, não pode perder o comando. É como andar o cavalo com uma rédea curta, precisando estar esperto o tempo todo"

"Na arbitragem, não se pode fazer concessões. Se fizer, perde o controle do jogo. Os jogadores precisam sentir que há firmeza, autoridade".

Expulsão do jogador do Inter: "Não importa o tempo, é preciso demonstrar autoridade, não se pode perder o controle. Mas, sinceramente, não estou com o lance na cabeça (da expulsão de Casemiro, do Inter, no primeiro tempo)."

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