Consciente da própria necessidade de conquistar um título, o Inter não encara o duelo contra o Juventude, na segunda-feira, como corriqueiro ou normal. Pelo contrário. Dentro do vestiário, no campo, nos gabinetes e até entre os torcedores, a partida, que vale uma vaga na decisão do Gauchão, tem as características de uma verdadeira encruzilhada na temporada.
Como houve um empate sem gols na Serra, ambos os lados irão à final com uma simples vitória no Beira-Rio. Dentro desta perspectiva, o lado de lá, avalia o embate de ida como exemplar para decidir na casa colorada, mesmo frente 40 mil torcedores. Na visão do ex-atacante do próprio Inter, a equipe de Roger Machado poderia ter vencido primeiro confronto. Em declarações citadas pelo O Pioneiro, o jogador projeto a decisão e a perspectiva do Juventude:
"Soubemos jogar de forma tática, aproveitando aquilo que o Roger tinha passado para a gente e anulando também as principais peças deles. É importante, a gente jogar nesse nível, porque o brasileiro começa daqui a pouco. Vai ser um jogo de volta muito bom e espero que a gente possa sair com um resultado positivo (...) Criamos, tivemos a oportunidade. Eu tive uma oportunidade. Fiquei chateado, porque eu achei que estava impedido. Dei um tapa e a bola correu um pouco a mais, mas a gente não pode mais errar. Temos que ter uma oportunidade de fazer o gol para que a gente possa dar uma tranquilidade a mais no jogo. Contra times qualificados, temos que estar sempre ligados, espertos e concentrados".