Ex-jogador Colorado brilha nos EUA e concorre a prêmio de melhor goleiro da MLS

Texto por Colaborador: Redação 21/10/2023 - 17:00

Produto da base Colorada, o goleiro Daniel viveu uma jornada intensa após sua chegada aos Estados Unidos em fevereiro. Sua trajetória incluiu desde uma lesão grave até um terremoto, até que ele finalmente recuperou sua posição como titular. Atualmente, ele é um dos concorrentes a dois prêmios na Major League Soccer.

Atuando como o goleiro titular do San Jose Earthquakes, o jogador de 29 anos está na disputa pelo prêmio de melhor goleiro na temporada de 2023. Embora a lista de indicados seja extensa, ele tem como principais concorrentes Roman Bürki, do St. Louis City, e Andre Blake, do Philadelphia Union. Além disso, Daniel está competindo pelo prêmio de melhor estreante, onde seus adversários incluem nomes como Messi e Sérgio Busquets, ambos do Inter Miami. Os resultados dessas premiações serão revelados ao término da competição. 

O arqueiro falou ao GZH sobre a sua reviravolta na carreira. Confira os principais trechos.

DECLARAÇÕES:

Sobre a volta por cima na carreira: "A gente vem trabalhando, se esforçando. Estreei há pouco na liga. Faz sete meses que eu cheguei aqui. Por isso, vou continuar trabalhando, me esforçando, para no futuro, se Deus quiser, estar entre os três melhores goleiros. Esse é o objetivo. E competir em uma lista que tem Messi, Busquets e Jordi Alba, para mim é uma honra".

Sobre os demais goleiros: "Eu acho que tem vários goleiros bons aqui, mas meus principais concorrentes são o Bürki, que é o goleiro St. Louis City e que jogou no Borussia Dortmund, e o Andre Blake, que foi o melhor goleiro da MLS no ano passado e joga no Philadelphia Union. Eu acho que a concorrência está entre nós três, mas tudo pode mudar, porque o futebol é muito rápido. Tudo pode acontecer. Já como estreante da Liga, concorrer com Messi, que é o cara que que trouxe muitas coisas boas para a liga. Mas estou na disputa, passo a passo."

Sobre adaptação: "Foi muito difícil se adaptar. Eu não podia caminhar, mas aqui no San Jose tem três brasileiros que me ajudaram muito. Nathan (ex-Palmeiras), Rodrigues (ex-Grêmio) e o Judson (ex-Avaí). Eu coloquei na cabeça que tinha que me recuperar e saber que não iria voltar jogando, porque foi uma lesão grave."

Sobre a diferença de estilo e de futebol: "Eu tinha uma visão, de brasileiro, que ama o futebol. E quando eu cheguei aqui, tive uma outra visão, porque aqui o nível técnico não é muito diferente do Brasil. É muito parecido. Na Leagues Cup, jogamos contra os times do México, e a minha sensação foi a mesma da Libertadores. O que eu senti de mais de diferente, que chamou a atenção, é a torcida aqui do Quakes. É uma torcida que está sempre ali te apoiando. E os jogadores daqui podem aproveitar mais a vida. Saíram até aquelas fotos na internet do Messi no mercado, com a família. É tipo isso. Esse relacionamento que o jogador que tem com a torcida aqui é o principal ponto.

Sobre a diferença de viver lá nos EUA: "Aqui na Califórnia é muito diferente do Brasil, seja de Porto de Porto Alegre ou do Mato Grosso Aqui, às 20h, não tem ninguém na rua. É uma tranquilidade no bairro. Mas tem algumas coisas que eu sinto falta, sabe? Eu sou criado no Interior, então faltam aquelas crianças jogando bola na rua ou soltando pipa. Não tem nada disso. E a segurança aqui é uma coisa que incrível. Tu pode sair com teu filho, com tua esposa, e fica tranquilo. E aqui na Califórnia é muito quente. Até mesmo teve um terremoto de magnitude 4.4, mas é uma coisa bem suave, que dizem que é normal. Mas aqui é muito bom de viver e aproveitar com a família."

Sobre sua saída do Inter: "A vida de goleiro é assim. Tem momento que tu está bem, aí logo em seguida acontece uma falha. Somos humanos e estamos sujeitos a errar. Todo mundo está sujeito a errar, entendeu? Mas a gente tenta trabalhar, se esforçar no dia a dia para chegar no jogo e não errar. Mas às vezes acontece, faz parte do futebol, faz parte da vida do ser humano. E quando a gente é elogiado, a gente tem que manter o foco e continuar trabalhando. Quando é criticado, da mesma forma. Às vezes chegam umas críticas muito duras, que você tem que olhar e seguir trabalhando.

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