Texto por Colaborador: Redação 06/09/2020 - 12:35

O atacante Thiago Galhardo do Inter participou de uma entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, exibida ontem. O atleta Colorado respondeu as perguntas dos jornalistas e falou sobre vários temas, desde o início de sua carreira até o seu acerto com o Clube do Povo. Confira os principais trechos.

TEXTO:

O início da carreira: "No futebol, você muda sua vida em pouco tempo - financeiramente, a questão da fama. Eu não tenho categoria de base e tudo foi muito novo para mim quando comecei a jogar. Eu sou ex-concursado da Petrobrás, tive um último ano de base no Bangu em que tive que escolher se ia largar (o trabalho) para seguir com o futebol ou não. E, quando eu chego no Botafogo, eu andava com Loco Abreu, Jefferson, Arevalos, Maicosuel, Herrera. Eu fiquei deslumbrado. Por mais que eu tenha vindo de uma família bem instruída, eu ganhava R$ 300 e passei a ganhar mais dinheiro. A cabeça mudou. Além dos meus erros, tive poucas oportunidades, pouca sequência no começo. Isso dificultou o começo".

Projeto de aposentadoria: "Eu sou muito grato ao futebol por tudo que me deu. Por poder dar uma vida tranquila aos meus pais, aos meus filhos. Mas tem coisas que não vão voltar e que são mais importantes, como o tempo com meus filhos. Eu não tenho tempo para aniversários, para várias datas festivas. E eu quero aproveitar isso ainda, então minha carreira está planejada e ela se encerra no dia 31 de dezembro de 2025, quando eu tiver 36 anos, independentemente de onde eu estiver jogando".

Propostas de outros clubes quando estava no Ceará: "Eu tive muitas sondagens. Propostas oficiais eu tive poucas, mas tive muitas sondagens. Depois do jogo Ceará x Corinthians o André Sanchez me procurou, pediu meu número. Ele chegou a entrar em contato, tivemos a chance e a oportunidade, mas as coisas não se desenvolveram", disse. "Depois do jogo contra o Inter, o Zé Ricardo era o treinador deles e aí começou todo um namoro do Inter. Mas eu tive muitas sondagens, o Atlético-MG ficou bem perto de acontecer. O Bahia também, o Roger Machado chegou a me ligar e tentar me convencer, mas jogar uma Copa Libertadores pesou. Jogar no Inter com D'Alessandro e Guerrero, não tem como, são ídolos em seus países, a gente olha diferente, tem que olhar, aprender".

O clássico Gre-Nal: “O Gre-Nal é um jogo à parte, como todos os clássicos. Como eu disse na coletiva antes da final: tudo tem um final. Eles estão com a invencibilidade maior, mas estão ainda mais perto de acabar. Estamos ansiosos para que esse dia chegue. Mas, antes do Grenal (Libertadores), temos outros compromissos no Brasileiro. Não vejo isso como desespero, tudo vai acontecer na hora certa. Vale ressaltar também que nós vamos jogar em casa. Se preparem que dia 23 de outubro vai ter um novo Grenal e, se Deus quiser, para acabar com isso que vocês jornalistas tanto falam (risos)”.

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