Texto por Colaborador: Redação 24/04/2020 - 11:30

 A Rádio Gre-Nal conversou na manhã desta sexta-feira (24) com Grafite, atual comentarista e ex-jogador de futebol que enalteceu a rivalidade Gre-Nal e falou sobre alguns momentos de sua carreira. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Situação de Ronaldinho: "Encontrei o Ronaldinho no carnaval, ele estava com a mãe dele, ela lembrou de quando joguei no Grêmio e pediu pra tirar foto comigo. A mãe do Ronaldinho querendo tirar foto comigo. Fiquei muito feliz."

O clássico Gre-Nal: "Acho que O Grêmio e Inter é a maior rivalidade do futebol mundial. O Grenal da Libertadores parou o mundo mesmo (risos)."

Sobre a crise mundial com a pandemia do coronavírus: "Creio que isso que estamos passando já estava escrito, para que possamos aprender. As pessoas estavam esquecendo do próximo. Ninguém queria tá passando por isso, mas vai deixar um aprendizado."

Passagem pelo Grêmio: "No prédio que eu morei em Porto Alegre, tinha um porteiro gremista. Ele me atualizava sobre as notas que o jornal me dava depois do jogo. Ouvia corneta dele quando eu ia mal e pegava perna de pau."

"O Grêmio me emprestou pra um clube da Coréia, recebeu tudo, o clube me pagou um valor adiantado também, mas demorei pra ser inscrito lá pois o Grêmio tinha uma restrição na FIFA do caso Ronaldinho."

Sobre a Copa de 2010: "O jogo com a Holanda foi marcante. Só a gente jogou no primeiro tempo, podíamos ter goleado. No segundo, o jogo virou rápido. Foi marcante. A gente acreditava muito no título."

"Falei com um jogador do Hamburgo depois do jogo e ele estava perplexo. Eles não acreditavam que poderiam nos vencer, ainda mais da maneira que foi.""Era normal a critica por ter me levado e não levar o Neymar. Criticaram também terem levado o Julio Baptista e não o Ganso. Faz parte."

"Eu já não vinha treinando bem. No jogo contra Portugal, o Dunga pediu pra eu entrar e jogar pelo lado. Entrei, tentei uma jogada pelo meio e deu errado. Ele ficou bravo. Depois, não fui mais chamado

Seu apelido: "Meu apelido era Dina. Quando fui fazer um teste na Ponte, o Estevam Soares me apelidou de Grafite. Achei que não ia pegar. Fiz teste com ele, aprovei e a minha camisa veio com nome de Grafite (risos)."

Momentos da carreira: "O Santa Cruz contratou o Lê e o empresário insistiu pra que me levassem junto. O presidente não queria. Mas ele insistiu muito. Hoje, olhando pra trás, vejo a história que construí e fico muito feliz."

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