Texto por Colaborador: Redação 29/07/2025 - 05:00

A ausência de instrumentos na curva sul do Beira-Rio nos últimos dois jogos chamou atenção de quem frequenta o estádio. A Guarda Popular estava sendo punida pela Brigada Militar devido a conflitos internos em um de seus núcleos. Agora, após um pacto de paz entre os integrantes da organizada e dissidentes, o grupo aguarda liberação para fazer a festa já na quarta-feira (30), contra o Fluminense.

Os problemas vinham sendo acompanhados há mais de seis meses. Composta por 72 núcleos espalhados pelo Brasil, a Popular enfrentou uma briga interna em um desses grupos, cujos representantes são da Região Metropolitana. Segundo Diego Bittencourt, líder da Guarda Popular, as disputas envolveram questões de poder e liderança, mas não chegaram a acontecer dentro do estádio.

Como medida preventiva, o Batalhão de Choque da BM vetou o uso de instrumentos e faixas nos confrontos contra Ceará e Vasco. A punição continuaria até que fosse assinado um termo de paz.

O documento foi registrado no fim da semana passada. Nele, os "representantes das torcidas se comprometeram a colaborar com a segurança dos eventos e manter a ordem pública, evitando atitudes hostis durante os jogos, e futura responsabilização", que incluiria ação do Ministério Público. Doze integrantes da Popular e da dissidência assinaram a ata da reunião.

A expectativa é que a liberação aconteça até terça-feira (29). Caso ocorram brigas na arquibancada, os responsáveis deverão ser identificados sob risco de punição mais severa, como fechamento do setor. A Popular possui 3 mil torcedores cadastrados, ocupando um espaço com capacidade para 5 mil pessoas.

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