Texto por Colaborador: Redação 18/03/2021 - 01:10

Após quase sete meses, o atacante Paolo Guerrero retornou aos gramados. Artilheiro do Inter, o jogador passou por uma recuperação de uma grave lesão no joelho. Com o apoio dos companheiros, o camisa 9 projeta agora a nova temporada e não esconde a felicidade de vestir novamente o manto colorado. Falando as redes oficias do clube, o peruano recordou momentos de tristeza e de angústia por não estar à disposição principalmente na reta final do Brasileirão, em que o SCI acabou vice-campeão. Confira abaixo:

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Impacto da lesão: "Os dias passavam mais lentos. Era complicado. Às vezes, não conseguia dormir por conta das dores. Era muito incômodo. Tudo que você passa nesse tempo é muito sacrificante. O atleta gosta é de estar jogando, estar treinando (...)  No momento da jogada, me lembro que o Thiago (Galhardo) tentou enfiar a bola e eu tentei chegar nela. Não tinha visto o zagueiro chegar. Tentei dar uma ajeitada na bola e ele chegou muito forte. No primeiro momento, senti muita dor. Senti que alguma coisa havia quebrado, mas nunca imaginei que tinha sido o ligamento. Pensei que fosse algo mais suave. Sabia que não poderia continuar. Não conseguia nem caminhar direito. No hotel, o médico já me falou que era o ligamento".

Retorno aos gramados: "Voltar a jogar é a felicidade de cada atleta. Estar com a bola, tocar para meus companheiros, brincar, isso não tem preço. Agora, vou tentar ficar o mais pronto possível voltar ao meu nível físico e técnico, sei que será díficil, pois essa é uma lesão de muito tempo parado. Ela te deixa com muitos medos, inseguranças, mas vou perdendo isso a cada dia e melhorando (...) Agora só quero dar sequência no campo e esses poucos problemas vão passando e eu chegarei ao meu 100%. Para esta temporada, por tudo que vivi, tenho mais empolgação, é um ano importante para mim e para todo o time e tomara que a gente consiga muitas coisas".

Assistir companheiros: "O mais dificil foi ver os companheiros jogarem e eu tinha momentos que queria estar ali com eles, apoiando o time. A vida dentro do futebol, dos treinos, para mim é muito bom. Deixar de fazer isso te impede e te limita muitas coisas. Sem poder caminhar, correr, eram momentos tristes. Eu tentava ver e isso me deixava muito triste. Sabia que estávamos lutando pelo Brasileirão. Sou muito ansioso e queria ajudar meus companheiros de alguma maneira (...) Os primeiros 15 e 20 dias fiquei em casa e depois vinha ao clube fazer fisioterapia. Depois tiramos uma muleta, depois mais sete dias e outra muleta se foi. Aí, comecei a caminhar, a colocar o pé no chão. Vinha para o clube trabalhar em dois turnos. Depois de quatro meses comecei a correr, fizemos um teste e ali me deu mais alento. Com cinco meses comecei a treinar a parte física e a fazer alguns treinos no time e isso passou a sensação de que estavamos mais próximos da volta".

Expectativa para 2021: "Tenho uma expectativa máxima. Estou mais empolgado. Será um ano muito importante para mim. Tomara que em 2021 possamos conseguir muitas coisas".

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