Texto por Colaborador: Redação 14/11/2022 - 00:04

O técnico Abel Ferreira do Palmeiras falou após a derrota do time paulista por 3 a 0 para o Inter, no Gigante da Beira Rio, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Ele elogiou a atuação Alvi-Rubra, ressaltou a grande campanha do seu time para ser o campeão e projetou os favoritos para 2023. Confira os principais trechos.

DECLARAÇÕES:

Avaliação sobre o jogo e a derrota na competição: "Aqui vocês falam muito de equipe a se bater, nós sentimos muito isso. O desafio é sempre alto, nossa obrigação é continuar a fazer o mesmo, mas melhor. O Viña saiu, achamos solução. O Veiga sentiu, achamos solução. Não tínhamos centroavante e buscamos uma solução. O Endrick estará conosco e terá a concorrência de Rony, López, Navarro, que estarão melhores do que esse ano.

"Acho que ficou bem evidente a qualidade do vice-lider, demonstra muito o que foi nossa competência durante a competição. É verdade que nós hoje não fizemos um bom jogo, mas eu não tenho coragem de dizer o que quer que seja dos meus jogadores, pelo orgulho que sinto e por tudo aquilo que fizemos nesta competição. Desde que há pontos corridos, nunca uma equipe perdeu apenas três vezes. Quero dar os parabéns ao nosso adversário, jogou bem, fez um segundo turno extraordinário. Então, o que dizer do segundo colocado né? Espetacular. Agora, eu pergunto o que dizer do Campeão? Fica para vocês".

Favoritos em 2023: "Claro que está, uma equipe que se mantiver essa qualidade é super competitiva. Vocês aqui gostam de falar de apenas duas equipes, eu gosto de falar mais. O futebol é muito competitivo, o Athletico nos eliminou da Libertadores, o São Paulo da Copa e o Internacional brigou conosco até o fim. Vejo competência nessas equipes, Flamengo, Atlético-MG, Internacional e olhar a tabela de classificação. – O Botafogo estará muito melhor, Cruzeiro e Vasco também por terem um histórico muito grande. No Brasil, várias equipes podem brigar pelo título. Vocês reduzem a duas e isso me causa confusão. Há muita qualidade e competitividade. O que dizer o Internacional, do Fluminense... e o que dizer do campeão?"

Sobre a conquista e se manter no topo: "Vocês sabem o quanto é difícil ganhar de forma consecutiva, basta olhar para o histórico e ver quais são as equipes que ganham em um ano e continua a ganhar nos outros anos. Desde que ganhamos a primeira Libertadores até hoje foram mais cinco títulos e umas quatro finais, ganhamos cinco, mas também perdemos. O desafio é esse, é perceber que aqui vocês usam muito “a equipe a ser batida”, a nossa obrigação é tentar fazer sempre o melhor. Temos o Endrick que agora vai competir com os outros que temos e para ano que vem vão estar melhor que neste. Uma coisa notória para quem dizia que não apostamos na formação, a nossa formação está aí. Vamos continuar com eles. Sabemos que agora vamos ter a competição das SAFs, que não sabemos bem como funciona, mas estamos aí para competir, coisa que está equipe faz muito bem".

O que espera melhorar em 2023: "O que eu peço aos departamentos que me ajudam é que dêem o melhor de si, e se faltar alguma coisa, me digam o que falta porque a exigência é recíproca. Eu tenho que exigir da Leila, ela vai exigir de mim, eu tenho que exigir dos jogadores e eles vão exigir de mim. Então não pode faltar nada dentro do clube para que os jogadores só pensem em uma coisa, ir para dentro de campo e respeitar este símbolo do primeiro ao último segundo. E foi isso que fizemos em todos os jogos até hoje. Hoje não deu porque nosso adversário foi melhor, portanto está é uma mentalidade que é feita todos os dias com o máximo esforço e potencial que temos".

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