Roger Machado, técnico do Internacional, falou em entrevista coletiva, depois o duelo diante do Flamengo (1x1), pela 17° rodada. Confira um compilado com os principais trechos:
Resultado e atuação: 'Competimos até o final, fomos organizados. Na minha opinião, fizemos o melhor jogo do ano entre duas equipes brasileiras. O que fica desse jogo, é que saímos com gostinho de vitória. Tivemos chances depois do 1 a 1. Falei que estava orgulhoso desse grupo no vestiário. Podemos almejar muitas coisas (...) O que sai deste empate foi um jogo que saímos com gostinho de vitória. Buscamos o empate nos últimos minutos. Tivemos chances depois do 1 a 1. Seguimos pressionando. Uma qualidade muito alta. Falei no vestiário que tinha muito orgulho do grupo. Podemos almejar muitas coisas (...) Para mim, o sentimento é o mesmo da arquibancada. A gente sente por não ter vencido porque produzimos muito".
“Cada adversário te impõe dificuldades diferentes. Flamengo tem grandes jogadores. Tivemos vantagem e também dificuldades. Penso que fizemos um bom jogo com chance de vencer... São 100 dias de trabalho. Sempre falo: se escorem no modelo e improvisem a partir disso. É uma formação de estrutura que nos permite variações. Hoje fragilizamos o meio-campo para colocar Borré e Valência juntos (...) "Para mim, o Rômulo fez um excelente jogo. O Fernando vai fazer falta porque é titular e tem uma característica diferente da do Rômulo".
“Mesmo com um gol em uma penalidade, a gente conseguiu se manter dentro da partida, equilibrado, consciente, estruturado, criando as jogadas e amadurecendo o nosso gol. Então é uma formação de estrutura que nos permite muitas variações, inclusive fragilizar, digamos assim, o meio campo, colocando mais jogadores de ataque, vendo o Borré e o Valencia se completar na frente, acho que são alternativas que começam a se criar para esse momento e para as temporadas que vem vindo porque eu acho que a gente pode olhar para o horizonte com grandes possibilidades pois o que está se construindo para esse ano é muito importante para os próximos momentos”.
Briga por algo no Brasileiro: 'Os pés sempre estiveram no chão. Falamos porque matematicamente é possível e ainda é. Penso que jogos como esse só nos valorizam. Não vejo por que levar para esse lado de voltar a realidade. Temos que nos mostrar otimistas com esse empate, ainda mais contra esse adversário. Mostramos que podemos sim pensar em título'.
Erros seguidos de Thiago Maia: “Coisas do jogo. Ele é um volante que, na fase defensiva, faz a nossa proteção de funil. Nesse lance específico, talvez tenha escolhido o gesto técnico errado, com a perna contr a bola passou e escorregou na m Em penas do Corinthians um desvio na cabe ele est atr e a bola bate na m nele eu acho que s causalidades que não tem nada a ver nem com posicionamento nem com falta de jeito é coisa do jogo vai acontecer mais com zagueiros e volantes, e laterais vai acontecer menos com meia com pontas que não se colocam naquela proteção defensiva ele estava no lugar certo Se ele não tivesse ali Tivesse acontecido o gol Eu ia cobrar porque ele não estava ali É a infelicidade do jogo Paciência Vamos buscar Ajustar Não oferecer a mão, usar a perna certa Ficar sempre atento A segunda bola Porque hoje a bola bate na mão É muito interpretação do árbitro”.
Arbitragem: “Na minha opinião, o melhor jogo do ano de duas equipes brasileiras. No começo da partida, a hora que o árbitro veio me advertir no banco ali, eu falei que ele estava escolhendo um critério perigoso, que poderia sair do controle facilmente, de deixar o jogo correr, mas ele avisou aos capitães justamente que ia ter esse critério. E ele se manteve do começo ao final, com erros e acertos, mas penso que também a qualidade e a velocidade do jogo, ela teve associada a esse critério. Como eu tenho comentado sempre, para mim a questão da arbitragem brasileira não é relacionada à qualidade dos árbitros, é o critério que altera muito. Se a gente definisse que esse era o critério (na regra), eu tenho certeza que em um ano os atletas se adaptariam”.
Situação de Gabriel: "Gostaria que não houvesse ocilação, mas é algo normal. Agora, cabe ao Gabriel ter resiliência no dia a dia e trabalhar para voltar ao bom momento. Ele (Gabriel Carvalho) não está mal, né? Ele está abaixo do nível que a gente viu ele começar, e está tudo certo. Não tem nada de errado"