Após mais um desempenho insatisfatório e o resultado frustrante no empate sem gols frente o Real Tomayapo pela Sul-Americana, a revolta se manifestou entre os torcedores. Conforme relatos, mais de 100 colorados protestaram e entoaram cânticos de crítica aos jgadores no pátio do Beira-Rio e no estacionamento do estádio.
Os ânimos exaltados se concentraram em frente ao portão 8, onde gradis foram derrubados e rojões foram detonados, gerando um clima de tensão. Apesar disso, não houve conflito direto com a polícia, que monitorou a situação à distância.
Posteriormente, o grupo se deslocou pelo pátio do Beira-Rio em direção ao segundo andar do prédio-garagem, próximo à passarela utilizada pelos jogadores colorados para acessarem seus veículos. Seguranças privados intervieram para evitar o contato direto dos torcedores com os atletas, enquanto o Batalhão de Choque da polícia militar gaúcha chegou ao local para garantir a segurança da saída dos jogadores.
Durante a partida, os protestos já haviam se manifestado nas arquibancadas. A torcida organizada Popular, habitualmente presente com faixas e bandeiras, limitou-se a entoar cânticos de protesto no primeiro tempo, retomando o apoio no segundo tempo, mas vaiando a equipe ao término do jogo.
Após a coletiva de Eduardo Coudet, os chefes da Guarda Popular, apoiadora da gestão de Alessandro Barcellos, foram vistos conversando e cobrando os diretores Magrão e Felipe Becker. O encontro teria ainda sacramento um "encontro" com Coudet e os jogadores no CT para cobrança por atitude. Autorizados pela direção do clube.
Cabe lembrar que Chacho passou por isto recentemente, pouco antes de deixar o Atletico.