Paulo César Carpegiani, ex-jogador do Inter e técnico em uma enormidades de clubes pelo país, conversou nesta quarta-feira (9) com a Rádio Bandeirates avaliando o momento do clube que o revelou para o futebol. Negando qualquer convite para assumir um possível cargo no Internacional, Carpegiani se mostrou crítico ao momento alvirrubro:
"O futebol nunca vai fugir de uma imposição, uma maneira de jogar sobre a outra. É muito notório a insatisfação dos jogadores, dentro de campo e na saída de campo".
Sobre a permanência de Miguel: "Eu sou totalmente contrario a um treinador fazer um contrato de mais de um ano. A multa prejudica o clube. O simples fato de não repetir a escalação, em 22 ou 23 jogos, no meu modo de ver não tem explicação (...) O não comparecimento da torcida nesse momento é um grande radicado ao treinador, ganha um pouco mais de tempo, não sei até quando, mas é necessário uma conversa treinador e direção".
"Existe a necessidade de repetição e tornar essa equipe mais competitiva um pouco mais rápida, vejo um a lentidão na saída de bola, que causa uma preocupação que está passando para gozação do próprio torcedor brasileiro"
Sobre ser coordenador técnico: "Eu adoro o Internacional, e sou muito grato por tudo. Hoje estamos na torcida para que tudo volte a normalidade, mas acho muito difícil (...) Uma 'forçação de barra'. Não recebi nada (convite para trabalhar no Inter)".
Retorno ao futebol: "Eu tive algumas coisas ai mas eu recusei, eu estou dando um tempo, a não ser que apareça alguma coisa excepcional".