Com a presença de representantes de 19 clubes da Série A, a CBF organizou uma reunião para discutir a volta do público aos estádios no Brasileirão. O encontro, no entanto, não contou com a participação do Flamengo.
A reunião foi conduzida pelo Presidente interino da CBF, Ednaldo Rodrigues, e contou com a presença dos Vice-presidentes da CBF, Castellar Guimarães, Gustavo Feijó e Antônio Nunes, dos Presidentes das Federações com clubes integrantes na Série A, além de integrantes da Diretoria da entidade.
Apoiados pelo Inter, os clubes definiram duas medidas, sendo estas a presença de torcedores nos jogos a partir da 23ª – mas isto está limitado às medidas de cada estado e só ocorrerá caso todos times possam contar com seus torcedores.
Outra definição foi em relação a uma liminar concedida ao Flamengo que permite a volta de público ao estádio nos jogos do clube carioca. As demais equipes, com exceção do Atlético-MG, entrarão com um pedido no STJD pela revogação desta.
O clube carioca recusou o convite para participar da reunião na CBF e divulgou uma nota oficial, na qual afirma que "não cabe aos clubes ou à CBF" deliberar sobre a presença de público nos estádios.
Horas antes da reunião desta quarta-feira, o Urubu publicou nota oficial afirmando que “não cabe aos clubes ou à CBF” deliberar sobre a presença de público nos estádios. Por isso, o clube não participou da reunião. Nesta semana, a Prefeitura do Rio de Janeiro permitiu o que chamou de “evento-teste” com público em três jogos do time rubro-negro no Maracanã, um deles pelo Brasileirão, contra o Grêmio.
Durante a reunião, o Atlético-MG lembrou que também tem uma liminar que lhe permite mandar jogos com presença de público, mas deixou claro que não vai usá-la porque prefere o entendimento coletivo.
Durante a reunião, o Flamengo foi alvo de mais críticas no mesmo sentido, de que a postura de “jogar sozinho” vai contra qualquer tentativa de criação de uma liga.